14/10/2015 12:24

FPF e Conmebol 'mordem' R$ 6,3 milhões da Arena Corinthians

Federação Paulista de Futebol cobra 5% da renda bruta de todos os jogos realizados pelos campeonatos locais, enquanto a Conmebol cobra 10% das rendas brutas na Libertadores

FPF e Conmebol 'mordem' R$ 6,3 milhões da Arena Corinthians
A parte líquida dos R$ 100 milhões de bilheteria da Arena Corinthians que serão alcançados diante do Flamengo seria maior se não fossem as taxas cobradas pelas federações que organizam os torneios disputados pelo Corinthians.
Após 48 partidas na Arena, a soma das taxas desembolsadas para a Federação Paulista de Futebol e Confederação Sul-Americana de Futebol chega a R$ 6,3 milhões, valor esse que deixou de entrar nos cofres alvinegros em sua totalidade. Vale lembrar que a FPF cobra 5% da renda bruta de todos os jogos realizados pelos campeonatos locais, enquanto a Conmebol cobra 10% das rendas brutas nos jogos da Libertadores.

Para se ter uma ideia do que essas taxas significam, o jogo de maior bilheteria da história da Arena Corinthians foi o confronto com o São Paulo, pela Copa Libertadores, no último dia 18 de fevereiro. Na ocasião, os 38.487 pagantes deixaram nas bilheterias R$ 3.528.236,02. Desse total, Federação Paulista (5%) e Conmebol (10%) ficaram com R$ 529.235,40.

A taxa cobrada pela Conmebol é vista pelos dirigentes do Corinthians como irrisória diante dos valores que recebem de cotas de televisão.

Renda Líquida quitaria só manutenção e BNDES
Os R$ 100 milhões deixados pelo torcedor corintiano nas bilheterias da Arena não entraram em sua totalidade nos cofres do fundo que administra o estádio, obviamente. São inúmeras despesas obrigatórias em qualquer jogo,
independentemente da importância do mesmo. Impostos governamentais, policiamento, taxas de federações, arbitragem, seguranças particulares, orientadores, ambulâncias, entre outros itens.

No caso da Arena Corinthians, dos R$ 95,9 milhões arrecadados até o momento – sem contar as bilheterias de Goiás e Flamengo, que ainda não foram divulgadas –, a arrecadação líquida foi de R$ 57,3 milhões. Com esse valor, por exemplo, o fundo que administra a Arena conseguiria pagar 23 meses de manutenção, que custa R$ 2,5 milhões por mês ao clube (pagamento de funcionários, seguros obrigatórios e consertos pontuais).

Se levar em consideração o período de existência do estádio, esses R$ 57,3 milhões conseguiriam pagar a manutenção dos 17 meses (R$ 42,5 milhões) e as três primeiras parcelas do empréstimo do BNDES (julho, agosto e setembro), que custaram R$ 15 milhões (cinco milhões por mês).


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