12/10/2015 10:49

Da euforia à apreensão: herois de 77 falam sobre expectativa antes de decisivo jogo

Basílio e Zé Maria relembram empolgação que havia antes do segundo duelo contra a Ponte Preta, que poderia ter acabado com o jejum de quase 23 anos sem títulos, e a tensão antes da terceira partida da final

Da euforia à apreensão: herois de 77 falam sobre expectativa antes de decisivo jogo
Há exatamente 38 anos, em 1977, a Fiel vivia momentos de muita expectativa. Às vésperas do decisivo jogo pela final do Campeonato Paulista contra a Ponte Preta, havia um clima de muita apreensão no ar. Sentimento que mudou em questão de dias. Antes da segunda partida, em que o Corinthians precisava apenas de uma vitória para acabar com um jejum de quase 23 anos sem títulos, a torcida estava eufórica, acreditava-se que o sofrimento acabaria ali -- tanto que quase 150 mil pessoas foram ao Morumbi naquele dia 09 de outubro de 1977. Com o triunfo do time campineiro, veio a dúvida: aquele tabu duraria mais um ano?

Aquele que viria ser o heroi da quebra do tabu, Basílio admite que se instalou um clima de muita ansiedade em torno da partida decisiva contra a Ponte Preta. "Virou apreensão. Desde o primeiro jogo até o terceiro, porque a gente não tinha uma dimensão que iria ter o terceiro jogo. Tinha a certeza de tentar liquidar o mais rápido possível e ainda mais depois do primeiro jogo, que nós ganhamos de 1 a 0", contou o Pé de Anjo.

"Então, a gente tinha uma certeza que no segundo jogo nós poderíamos definir ali como campeão, mas para a grande surpresa nossa, nós acabamos sendo atropelados pelo time da Ponte Preta e fomos decidir no terceiro jogo. Mas a expectativa foi muito grande, mas tudo através da concentração que existia em cima dos profissionais", completou Basílio.

Segundo Zé Maria, o momento emocional do segundo jogo da final mexeu com o grupo, porém, não abalou o elenco, que estava crente de que poderia acabar com o jejum e entrar para a história do Corinthians. “Foi uma derrota que ninguém gostaria de ter, mas foi uma situação que aconteceu. E alguns problemas aconteceram antes do jogo. Houve aquele momento emocional que também mexeu com a gente. Mas a gente não se preocupou. A gente estava confiante", afirmou.

A confiança vinha na crença de cada um de que o grupo poderia se sobressair ao da Ponte Preta, que era considerado um dos melhores times do Brasil na época. "Sabíamos que tínhamos um time muito bom, que não era melhor tecnicamente do que a Ponte Preta, mas era um time que tinha muita vontade, muita disposição. E o comportamento da comissão técnica era excepcional. Então não teve repercussão muito grande em fazer com que os jogadores esmorecessem. Pelo contrário, a gente sabia que tinha potencial para ganhar o próximo jogo e foi nisso que a gente pensou”, concluiu o ídolo do Timão.


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