?"Senta!", "canta!", "morre!" são alguns dos mais belos verbetes ouvidos nos estádios ao longo de todo o Brasil. Seja no Novo Maracanã ou no estádio dos Aflitos, os tipos variam aqui e ali, mas sempre dentro de um mesmo universo. Separamos aqui 10 modelos muito comuns nesse ambiente. De qual deles você faz parte?

10. O veterano
?São aqueles responsáveis por passar de geração em geração o significado do amor ao futebol e ao seu time. Aqueles que, depois de uma vida inteira de experiências, ainda conseguem chorar por um gol ou um lance que valha o ingresso. Abrem a nossa lista, com todas as homenagens.

9. O corneteiro

É aquele cara que não espera dar nem cinco minutos de jogo para começar a vaiar a equipe. O time pode estar em 20º no campeonato e empatando com o Barcelona em casa, mas para esse cara nenhum resultado presta a não ser a vitória. E jogando um futebol no padrão da Seleção de 70. Caso contrário, é corneta na certa.

8. O tirador de selfies

Não adianta. Essa "praga" impregnou os estádios de futebol no mundo de um modo geral e, no Brasil, não seria diferente. Sujeito vai a uma partida e, ao invés de se conectar emocionalmente com o momento, prefere ficar tirando fotos de si mesmo com o jogo ao fundo. Vale mais uma curtida no Facebook do que um grito sincero de gol? Nunca testamos para saber, estávamos todos berrando em êxtase com a rede balançando.



?Há muito tempo que as organizadas deixaram de ser um mero instrumento de apoio a um clube. Com braços e ramificações políticas inclusive dentro dos respectivos, assumiram um papel até profissional, determinando apoios a esse ou aquele jogador/dirigente conforme convier a seus interesses. E as brigas, claro, que continuam presentes. Isso não muda.

6. O gringo

Uma ligeira variação do "tirador de selfies", já que não liga tanto para o jogo em si na maior parte dos casos. Mas esse é bem mais explicável, afinal alguns estádios são verdadeiros pontos turísticos para quem vem de fora. No Maracanã, por exemplo, é recorrente a presença de estrangeiros em excursão. Na Copa, então, foi o ápice. Saudades, Copa.

5. O que vai para "compromissos sociais"

Não dá para negar que hoje em dia o futebol é um negócio. E, assim como acontece em locais como partidas de Golfe ou corridas no Jockey Clube, há aqueles que vão aos estádios apenas para cumprir uma agenda social. Sempre na tribuna de honra, evidentemente.

4. O que gosta de ver o jogo em pé e berrando o tempo todo

Essa galera pulsa o jogo como ninguém ali no estádio. Às vezes até mais do que certos jogadores. Berram, tiram a camisa, xingam, cantam, pulam, transpiram, choram e berram mais um pouco. Sentem a emoção em casa segundo e, por isso, não conseguem sentar. O que gera uma curiosa bifurcação com o tipo que vem logo abaixo.

3. O que gosta de ver o jogo quieto e sentado o tempo todo

Muitos adoram berrar um "senta!" para quem está na frente. Normalmente, é o tipo de torcedor que expõe sua tensão e sua concentração com o jogo em forma de silêncio. Observa tudo quanto é movimento, mas não consegue nem gritar ou cantar muito, tamanho nervosismo. Não é necessariamente menos torcedor que o anterior, apesar de os radicais mais exaltados gostarem de dizer que sim. O ideal seria cada um ficar "no seu quadrado", seguindo exemplos bem-sucedidos pelo mundo. Tudo em prol do seu clube e do futebol, que é o bem comum.

2. O modinha

?"Opa, o time está na final? Então eu vou. Aquele cara ainda está no time, o Romário?". Esse é o típico comportamento do torcedor modinha. Não sabe dizer nem o nome do goleiro do time, mas se tem chance de ser campeão ele vai lá para dizer que foi. Cantar alguma música? Nem pensar. É o típico cidadão que vai embora do estádio aos 40 minutos do 2º tempo se o time estiver perdendo por um gol de diferença. Ou até empatando, como já foi visto por aí.

1. A criança que sofre desde cedo

?Esse tipo de torcedor não só não pode faltar na nossa lista, mas também é FUNDAMENTAL para que o futebol se perpetue como esse esporte incrível, espetacular, magnânimo e, claro, emocionante. A criançada que aprende desde cedo o sofrimento e a felicidade do jogo é aquela que entende a alma do negócio.