22/9/2015 11:37
De lateral a ponta, Wilson Mano, o “Coringa do Timão”, relembra passagem vitoriosa pelo Corinthians
Autor do gol na primeira partida da decisão do Brasileirão de 1990, Mano marcou a história do clube
São 405 jogos, uma marca muito expressiva. Wilson Mano é o 14º jogador a mais vestir a camisa do Corinthians, mas certamente é o que mais vestiu números diferentes. Coringa, apelido dado pela versatilidade em atuar em diversas posições, ostenta a marca de ter representado o Timão em todas as posições de linha. Com exceção do gol, o ex-jogador atuou nas duas funções laterais, na zaga, meio-campo e ataque.
“Isso foi uma necessidade da época, tínhamos um grupo reduzido. A confiança do treinador (Nelsinho Baptista) em mim ajudou, e eu conseguia me adaptar rapidamente. Só não fui goleiro”, contou, rindo.
Contratado junto ao XV de Jaú, Wilson Mano chamou a atenção do Corinthians após uma vitória da equipe do interior sobre o Palmeiras em plena capital. Então sondado e dado como certo pelo arquirrival, o polivalente jogador chegou ao Parque São Jorge para ser campeão paulista em 1988 e brasileiro em 1990. Autor do gol da vitória sobre o São Paulo por 1 a 0, na primeira partida decisiva da conquista, Wilson Mano rasga elogios a Neto, craque daquela equipe.
“O Neto foi um jogador importantíssimo. Muitos sabem que as condições físicas dele não eram as ideais, mas ele tinha uma arrancada fantástica, muita sorte dentro da área e uma bola parada impecável. A bola do meu gol foi venenosa, ensaiávamos muito essa jogada”, relembrou.
Na segunda e decisiva partida, Wilson Mano foi substituído. Mas antes mesmo do fim do jogo, já desfilava com a faixa de campeão e fazia a festa com a torcida no lotado estádio do Morumbi.
“O time do São Paulo era tecnicamente superior, mas o Corinthians, na pegada, raça e empolgação, superou todas as dificuldades e conquistou o título”, sentenciou.
Homenageado recentemente na calçada da fama do Memorial do Corinthians, Wilson Mano, emocionado, ressaltou a importância de fazer parte da história do clube.
“É sempre muito gratificante receber um convite como esse. Poder participar, como um ídolo de uma equipe tão poderosa, é uma honra. Fazer parte do maior clube do futebol brasileiro, com títulos no Paulista e no Brasileiro, e uma marca no Memorial que só vem pra me coroar”, finalizou.
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