18/9/2015 07:45

Jogo a Jogo: a difícil vida do treinador no imprevisível Campeonato Brasileiro

Irregularidade é problema presente em quase todas equipes e ficou evidenciada na 26ª rodada, que fez mais três vítimas na intensa dança dos técnicos do Brasileirão

Jogo a Jogo: a difícil vida do treinador no imprevisível Campeonato Brasileiro
Se você se aventurar na carreira de treinador e chegar à Série A do Brasileirão, é bom se acostumar a arrumar as malas. Foram quatro trocas de técnico após a 26ª rodada. Já são 23 em todo o campeonato, e apenas quatro times seguem com os mesmos comandantes desde o início: Corinthians, Atlético-MG, Atlético-PR e Avaí. A dança dos técnicos no Brasil é um reflexo da oscilação da maioria das equipes no campeonato, e não há quem sobreviva nessa irregularidade enfrentando a impaciência da diretoria, torcida e imprensa.

Enderson Moreira chegou ao Fluminense e o levou à disputa do título em dado momento do primeiro turno. Não suportou a queda brusca e deu adeus. Eduardo Baptista, do também irregular Sport, foi chamado para assumir o barco. René Simões, que levou o Figueirense às quartas de final da Copa do Brasil, caiu após a derrota no clássico para o Avaí. Julinho Camargo chegou para apagar o incêndio no Goiás. Até animou a torcida com vitórias como as contra São Paulo, Vasco e Palmeiras, mas as duas derrotas para rivais diretos foram sua sentença de morte.

Gilson Kleina poderia ter integrado tal lista, se sua equipe não tivesse virado para cima do Goiás no último minuto na rodada passada. E o Avaí, que até duas rodadas estava sem perspectivas, já sobrevive. E assim segue o imprevisível Campeonato Brasileiro, que tem o retorno do São Paulo ao G-4, mesmo após uma das piores atuações do Tricolor no torneio – uma rodada após uma das melhores apresentações da equipe de Osorio.


O jogo em 140 caracteres

Um gol inacreditável perdido, um pênalti desperdiçado e cara de poucos amigos ao fim do duelo. Fred é a imagem do atual momento do Tricolor.

Estrela: Barrios entrou no lugar de Alecsandro quando o Flu vencia e tinha pênalti a seu favor. Em 32 minutos construiu a goleada do Verdão.

Enquanto o Fluminense segue em queda livre, o Palmeiras dá mais um passo para retomar boa sequência de vitórias depois de período irregular.


Por um momento, parecia que o FLUMINENSE reencontraria o caminho da vitória. Abriu o placar e foi melhor na etapa inicial, muito mais pela transpiração, porque foi pela ausência de inspiração que a coisa desandou. Fred perdeu um pênalti, e o Tricolor, o jogo. E perdeu feio. Pixotadas de Marcos Junior e Antônio Carlos, adversário fazendo linha de passe na sua área... Se há esperança, ela reside na troca de comando, com a saída de Enderson Moreira, que desta vez era necessária. Não fosse a gordura acumulada no primeiro turno, o cenário seria ainda pior.


Os primeiros 45 minutos não foram bons. O PALMEIRAS era presa fácil, mas a sorte estava a seu lado. O Flu poderia ter fechado o caixão no pênalti perdido por Fred. Não o fez, e o Verdão agradeceu. Achou o empate e aproveitou o abalo psicológico de um rival fragilizado pelo péssimo momento. Ficou tão fácil que, liderado por um jogador que saiu do banco, Lucas Barrios, ampliou o placar com gols de pelada de fim de semana. Goleada para dar moral na briga de cachorro grande por uma vaga no G-4, provavelmente a última, com outros cinco times: Fla, São Paulo, Santos, Inter e Atlético-PR.


O jogo em 140 caracteres

A Ponte não vencia como visitante no Brasileirão há mais de três meses. A única vitória fora de casa havia sido contra o Vasco, em junho.

O Goiás ficou mais com a bola (53% contra 47%), mas houve equilíbrio no número de finalizações: nove para o Esmeraldino, oito para a Ponte.

Dois destaques do bom início da Ponte no campeonato, Biro Biro e Ferron fizeram boa partida. Bom sinal para a sequência do time no torneio.


O GOIÁS não se ajuda. Teve tudo para estar em situação relativamente tranquila ao fim desta rodada, mas voltou ao Z-4. O Esmeraldino tropeçou nos próprios erros contra a Ponte Preta e paga caro. Cedeu muitos espaços, errou muitos passes no campo de ataque e caiu na sua falta de criatividade. Apesar do bom volume de jogo na frente, Marcelo Lomba pouco trabalhou. Felipe Menezes, mesmo com toda sua irregularidade, faz falta. Faltam alternativas. As duas derrotas em confrontos diretos ampliam o sofrimento dos goianos, que agora têm a obrigação de vencer o Joinville.


A PONTE PRETA fez um jogo inteligente contra o Goiás e agora dá um belo respiro de alívio. Claro que ninguém esperava aquela equipe avassaladora que venceu o Santos. Mas a Macaca soube atrair o Goiás, usar os contra-ataques e marcar bem. Levou alguns sustos, mas conquistou uma importante vitória que não só afasta um concorrente na briga contra a degola, mas também dá um conforto para afastar ainda mais o nervosismo. Na próxima rodada, recebe o Fluminense, time com pior momento no Brasileiro. Tem tudo para, ao menos, se consolidar no meio da tabela.


O jogo em 140 caracteres

O Joinville teve o dobro de finalizações do Sport: 13 a 6. Mas os pernambucanos tiveram mais posse de bola: 63% a 37%.

Marcelinho Paraíba foi o maior finalizador da partida, com quatro tentativas. Uma delas acertou a trave do goleiro Danilo Fernandes.

Diego Souza, jogando como volante, foi quem mais deu passes em todo o jogo: 75. Acertou 68 e errou sete.


Um duro castigo. Assim soou para o JOINVILLE o gol de empate do Sport no último minuto. Os catarinenses fizeram um bom jogo, abriram o placar e perderam várias chances de ampliar, mas o vacilo no fim custou dois pontos que podem fazer muita falta a uma equipe que luta bravamente contra o rebaixamento e melhorou desde a chegada de PC Gusmão. De positiva, mais uma vez, a atuação de Marcelinho Paraíba, que acertou uma bola na trave e sempre levou perigo. Mas o saldo é negativo. O Vasco se aproxima, e a distância para sair do Z-4 não diminui.


O SPORT já estava em queda, agora sem seu treinador, o futuro é ainda mais incerto. O resultado em campo contra o Joinville não foi dos piores – empate fora de casa não é totalmente ruim –, mas a atuação preocupa. Antes decisivo, Diego Souza está mais tímido no ataque. O time já não resolve mais os jogos como fazia no primeiro turno e perdeu um pouco da intensidade que o caracterizava. Os pontos acumulados no primeiro turno devem ser suficientes para evitar o rebaixamento, mas não há como sonhar com muito mais, principalmente após a saída de Eduardo Baptista.


O jogo em 140 caracteres

O confronto no Orlando Scarpelli teve o menor tempo de bola rolando da rodada: 47 minutos. A Fifa recomenda 60.

Bom posicionamento do ataque? Nenhuma das duas equipes registrou um impedimento sequer no clássico catarinense.

Léo Gamalho animou a torcida do Avaí com quatro gols em seus dois primeiros jogos, mas agora soma cinco partidas sem marcar.


O FIGUEIRENSE patina em uma hora imprópria. A quarta derrota dos últimos cinco jogos veio em mais um típico jogo da atual fase da equipe. Teve mais posse de bola, finalizou mais, mas pouco ameaçou. Demitido, René Simões pecou por ter mudado muito a cara da equipe. E é de se entender. Seu estilo é oposto ao do antecessor, Argel. Mas a equipe perdeu o padrão, e alguns jogadores que vinham rendendo, como Celsinho e João Vítor, foram sacados. A diretoria deve optar por alguém com perfil mais duro para ter uma reação imediata, que será muito difícil. Inter e Corinthians são os próximos rivais.


Até os 39 minutos do duelo com o Goiás, o AVAÍ perdia, e Gilson Kleina estava a um passo de ser demitido. Mas o Leão virou aquela partida e conseguiu uma vitória no clássico que dá à equipe a tranquilidade que faltava nas últimas rodadas. No entanto, os dois triunfos não foram sinais de evolução. Contra o Figueira ao menos foi eficiente. Mas errou muitos passes e poderia ter outro futuro. Há boas perspectivas, com os retornos de alguns atletas que estavam lesionados. Mas a sequência é pesada, com duelos contra São Paulo e Grêmio.


O jogo em 140 caracteres

O número de finalizações resume o jogo: o Atlético-PR teve 16, e o Grêmio teve cinco, mas foi mais preciso e venceu a partida.

O confronto no Couto Pereira contou com o maior número de passes errados de toda a rodada: 94, 47 para cada equipe.

Principal jogador do Furacão, Walter foi, novamente, o maior finalizador do time. O atacante finalizou cinco vezes, mas nenhuma efetiva.


O ATLÉTICO-PR teve mais uma rodada de tropeços. Teve mais volume de jogo, até dominou na maior parte do tempo na derrota para o Grêmio, mas a defesa não se encontrou nos momentos cruciais, e a equipe sucumbiu. O Furacão é um dos que mais finaliza no campeonato, mas segue desperdiçando chances. A falta de pontaria tem sido evidente nas últimas rodadas. Na análise fria da tabela, o G-4 ainda não está tão longe, mas o Atlético-PR perde fôlego com duas derrotas seguidas. Está na contramão de seus adversários, que têm mais regularidade no segundo turno.


O GRÊMIO se recuperou bem da derrota em casa para o São Paulo. Mais uma vez, precisou se reinventar. Já não contava com Geromel e Maicon, dois pilares da era Roger, e ainda perdeu Marcelo Grohe no primeiro tempo. Mas Tiago pouco precisou defender. O Tricolor foi certeiro e, em duas chances claras de cinco finalizações, anotou o 2 a 0, com brilho de Luan. Levou um gol e alguns sustos, mas o saldo é positivo. O time volta a sonhar com título. São seis pontos de distância para o Corinthians e, apesar do revés na rodada anterior, uma consistência que o credencia ao menos para a vice-liderança.


O jogo em 140 caracteres

Foi a maior goleada na história do Santos em cima do Atlético-MG, que tem sua pior derrota desde o 6 x 1 tomado para o Cruzeiro, em 2011.

O Galo teve mais finalizações (15 contra 12) e mais posse (57% contra 43%), mas criou as melhores chances depois que perdia por 3 a 0.

A partida teve o segundo maior tempo de bola rolando da rodada: 63 minutos. É superior aos 60 minutos recomendados pela Fifa.


Enquanto serviu a Seleção, Lucas Lima não fazia tanta falta. O SANTOS se virou muito bem. Ele voltou, e o Peixe perdeu para a Ponte Preta. Mau sinal, certo? Não. O meia foi um dos destaques da melhor atuação do time no campeonato. A goleada em cima do Galo, em grande noite do ataque santista, retoma o otimismo da equipe, abalada após o revés diante da Macaca. O Peixe segue na luta pelo G-4, mas precisa ser mais incisivo fora de casa. Até agora, a vitória contra o Cruzeiro foi a única como visitante. Nada melhor do que encarar o Corinthians e repetir o feito da Copa do Brasil na próxima rodada.


Se ainda quiser ser campeão, o ATLÉTICO-MG deve pegar o vídeo da derrota para o Santos e ver o que não se deve fazer. A dupla de zaga esteve irreconhecível, o time cedeu muitos espaços – mais do que já costuma ceder – e sucumbiu facilmente à marcação adversária. Só conseguiu criar boas chances depois de levar os três gols O problema não foi apenas perder, mas mostrar que o time não tem mais a mesma consistência de antes. Parece estar desgastado. O Galo já não entra mais tão favorito nos jogos e precisa abrir o olho para não perder a vice-liderança.


O jogo em 140 caracteres

A defesa do Inter não havia sido vazada no Beira-Rio após Argel Fucks assumir a equipe. Mas teve pela frente o melhor ataque do Brasileirão.

A derrota impediu que o Corinthians atingisse 18 jogos de invencibilidade, igualando recordes do São Paulo de 2008 e do Atlético-PR de 2004.

O Inter ainda não havia vencido nenhuma equipe do G-4 neste Brasileirão. De quebra, bateu o Timão no Beira-Rio pela primeira vez desde 2010.


Uma vitória comemorada até pelo arquirrival. Ao virar sobre o Corinthians, o INTER impediu que os paulistas ampliassem vantagem na liderança. O benefício maior foi para o campeonato, não tanto para o Colorado em si. Grêmio e Atlético-MG agradeceram bastante. O importante é que a equipe segue 100% em casa com Argel Fucks, mostrando um futebol aguerrido e convincente, mas também poder de reação quando se viu em desvantagem pela primeira vez. E contra um rival fortíssimo. O time mostra ascensão na hora certa e ainda há esperanças de G-4 para um campeonato que parecia perdido.

A derrota para o Inter no Beira-Rio já não poderia ser considerada um mau resultado. A partir do momento em que a diferença na ponta foi mantida, então, o CORINTHIANS não tem motivos para lamentar. Enfrentou um rival imbatível em casa sob nova direção e jogou como favorito ao título do Brasileirão, sem se entregar em nenhum momento. A consistência da equipe de Tite, no entanto, só foi abalada pela atuação do lateral-direito Edilson na esquerda, onde o rival deitou e rolou. Mas é a mesma consistência que pode fazer do improviso apenas um acidente de percurso. A folga ainda é confortável.


O jogo em 140 caracteres

Cruzeiro e Vasco finalizaram, cada um, 11 vezes no gol. Os vascaínos tiveram mais posse de bola: 51% a 49%.

A partida teve apenas 19 faltas marcadas. O Cruzeiro cometeu 15, e o Vasco terminou como o time menos faltoso da rodada, com quatro faltas.

Herói do título carioca, Rafael Silva marcou seus dois primeiros gols no Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira. Na 26ª rodada.


Oscilação é uma palavra que define bem o momento do CRUZEIRO. O time, que goleou o Figueirense e depois foi derrotado pelo Flamengo, fez um bom jogo contra o Atlético-MG e teve chances de derrotar o Vasco no contra-ataque. Não as aproveitou, e por isso ainda está muito próximo da zona de rebaixamento. O bom volume de jogo, porém, sugere que seja uma situação momentânea e a equipe se acomode em um lugar mais tranquilo da tabela em um futuro próximo. O time mudou a postura e a tendência é de crescimento, não de queda.


Depois de duas vitórias, o VASCO, apesar do empate, confirmou a evolução que já havia mostrado contra Ponte Preta e Atlético-PR. O time sofreu dois golpes duros (um gol logo depois de abrir o placar e outro antes do intervalo), mas não se abateu, ao contrário de outros jogos. Buscou o empate com Rafael Silva, e em nenhum momento se intimidou no Mineirão. Resta saber se esta nova postura será suficiente para tirar a diferença de pontos que o separa da saída da zona de rebaixamento, que já foi de 12 e agora é de oito pontos. Foi mais uma rodada para reforçar as esperanças.


O jogo em 140 caracteres

Saudades de Ganso: o São Paulo teve 54% de posse de bola e finalizou apenas seis vezes. Danilo fez uma única defesa difícil.

O São Paulo não vence duas partidas seguidas no Brasileiro há 13 rodadas. A última sequência foi nas 12 e 13, quando bateu Vasco e Coritiba.

A Chapecoense ainda não venceu no segundo turno. Tem três empates e quatro derrotas. o Fluminense também não venceu no returno.


O rodízio no SÃO PAULO não é apenas de jogadores. É de rendimento. Após uma grande atuação na vitória contra o Grêmio, teve uma noite para se esquecer contra a Chapecoense. Um time sem velocidade, sem criatividade, muito previsível, que não rende quando Pato vai mal. Por mais que a torcida não reconheça, Ganso faz falta ao time. A sorte do Tricolor é que seus adversários na luta pelo G-4 também tropeçam, e o time de Osorio consegue se manter bem na briga. Mas para permanecer lá é melhor ter mais regularidade, e não apenas torcer pela queda dos rivais.


A CHAPECOENSE iniciou sua nova fase com um grande resultado. Tudo bem que tenha completado o sétimo jogo sem vencer no Brasileirão, mas um empate fora de casa com o São Paulo veio muito a calhar. Em sua estreia, Guto Ferreira armou o time para aproveitar os contragolpes e deixou o Tricolor com poucas alternativas. A disciplina tática mostrada no Morumbi anima para a sequência, que tem rivais diretos: Cruzeiro e Sport. Uma boa notícia talvez seja o retorno de Barbio, resgatado pelo novo comandante da Chape, e que pode ser uma arma para os contra-ataques da equipe.


O jogo em 140 caracteres

Domínio sem objetividade: o Flamengo teve mais posse de bola (65% contra 35%) e o dobro de finalizações (14 contra sete), mas perdeu o jogo.

A dupla de zaga do Coritiba estava afinada. Walisson Maia e Juninho tiveram 11 desarmes cada durante a partida.

O Flamengo mostrou pouca criatividade ao enfrentar uma defesa bem fechada, o que preocupa. Foram 21 bolas levantadas, sem sucesso.


Antes do jogo, se alguém dissesse que a sequência de vitórias do FLAMENGO seria quebrada do jeito que foi, não seria levado a sério. Mas o futebol costuma, vez ou outra, driblar a lógica, e o Rubro-Negro, irreconhecível, quase não ofereceu perigo ao Coritiba. Levou dois gols no primeiro tempo, poderia ter levado mais, e na etapa final sucumbiu ao enfrentar a retranca adversária. Foi enganado pelo otimismo em excesso, e agora terá que provar que o revés não passou de apenas um acidente. Mas terá missões difíceis, com o Galo fora de casa e o clássico com o Vasco.


O CORITIBA seguiu o receituário do time que sabe que é inferior tecnicamente e joga fora de seus domínios: defesa fechadinha e velocidade nos contragolpes. Abriu o placar em um pênalti, e depois ampliou com Henrique Almeida, que vive grande fase. Se retrancou para garantir a vitória, que o faz botar o nariz para fora da zona de rebaixamento e enche a equipe de moral para o Atletiba. O caminho para o alívio definitivo é árduo, mas o time é outro no segundo turno e mostra estar em melhor fase do que os rivais que o cercam. Se as lesões não atrapalharem, o prognóstico é bom para a sequência.

* Colaboraram Daniel Dutra e Pedro Venâncio


VEJA TAMBÉM
- Timão escalado para o jogo contra o Juventude
- Corinthians e Atlético-MG empatam na estreia do Brasileirão
- Timão escalado para o jogo contra o Atlético-MG









2610 visitas - Fonte: Globoesporte.com

Mais notícias do Corinthians

Notícias de contratações do Timão
Notícias mais lidas

Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou Conecte com Facebook.

Últimas notícias

  • publicidade
  • publicidade
    publicidade

    Brasileiro

    Dom - 16:00 - Neo Química Arena -
    X
    Corinthians
    Atletico-MG

    Sudamericana

    Ter - 19:00 - Neo Química Arena
    4 X 0
    Corinthians
    Nacional Asuncion
    publicidade
    publicidade
    publicidade