Muricy Ramalho fez elogios ao Brasileirão 2015 (Foto: David Abramvezt)

Desde abril longe do trabalho de treinador, Muricy Ramalho se acostumou neste ano a ver partidas de futebol do sofá de casa, e tem gostado do que tem visto no Campeonato Brasileiro. No “Bem, Amigos!” desta última segunda-feira, o técnico tetracampeão brasileiro fez elogios ao nível da competição, principalmente quando todas as equipes se voltaram para a disputa nacional.

- O campeonato não começou empolgante, a verdade é essa. Tinha Libertadores no meio e uns times davam preferência. Quando acabou a Libertadores, que foi o final do primeiro turno, ficou bom o campeonato. E agora começou bem o segundo turno. (...) O Campeonato Brasileiro está empolgante e a tabela ajuda, todo mundo está embolado e a gente não sabe quem vai ser o campeão - avaliou.

Muricy ainda afirmou que o torcedor e a imprensa brasileira costumam ser muito críticos com o nível do futebol nacional, principalmente ao citar grandes clubes e campeonatos europeus.

- A gente é muito crítico com o futebol brasileiro. Vemos lá fora o Bayern, o Barcelona, têm os melhores do mundo, aquilo não é time. Barcelona não é time de futebol, aquilo é seleção do mundo. Não dá para comparar. A nível nacional, o campeonato agora no segundo turno está bom.

Ex-técnico do São Paulo, Muricy Ramalho já avisou que não volta a trabalhar pelo menos até o fim do ano. Apesar das inúmeras propostas recebidas, ele quer curtir esse tempo de folga com a família. Enquanto isso, elege os times que gosta de assistir pela televisão.

- Sempre gostei de ver o Santos jogar, primeiro porque trabalhei lá, mas não é por isso. O Santos é leve, meio irresponsável, com velocidade e a molecada. O Atlético-MG também é legal de ser ver, quando o Levir coloca o Dátolo de volante e põe mais um atacante (por exemplo). Para a gente que está aqui (no sofá) fica ótimo. O Atlético faz essas loucuras que é muito legal também. O Corinthians é tático porque o Tite é muito tático. O Palmeiras também com o Marcelo (Oliveira) faz umas coisas como quando pôs o moleque (Gabriel Jesus) para desequilibrar lá em Minas, pôs o centroavante e mais o moleque - concluiu o técnico.