5/7/2015 07:57

A vitória do país que sempre amou o futebol, mesmo sem ganhar nada

A vitória do país que sempre amou o futebol, mesmo sem ganhar nada
O Chile sempre foi um país que amou o futebol, mesmo sem jogar nada. Mesmo sem vencer nenhum torneio internacional, antes do título da Libertadores do Colo Colo em 1991, ou da Copa Sul-Americana da Universidad de Chile, em 2011. Trata-se de amor incondicional ao futebol, como amor de mãe.

Mesmo sem ser a Pátria Mãe do futebol.

Este sentimento explícito ficou ainda mais evidente na noite de sábado. Depois de dois jogos com problemas defensivos, na primeira fase, os jogadores do Chile pediram para o sistema voltar ao 4-3-3. Na final, Sampaoli voltou a usar três zagueiros, Marcelo Diaz como líbero. A ideia era ter Francisco Silva na marcação a Aguero e Isla cuidando de Di Maria.

Com Messi, ora Medel, ora a subida de Marcelo Silva.

Ao mesmo tempo, Sampoli forçava a subida dos laterais nas costas dos laterais argentinos. Ora Isla, ora Alexis Sánchez pelo lado direito no setor de marcação de Rojo. Do outro lado, Beausejour contra Zabaleta tinha menos sucesso.

Impossível dizer que a alteração tática deu errado no primeiro tempo. E mesmo na segunda parte, com a partida em banho Maria, o Chile foi melhor coletivamente. A Argentina teve jogadas de perigo, como a do último minuto, graças ao talento individual.

A vitória poderia ter vindo para os argentinos no tempo normal com desempenho mais inspirado de Messi, que de 24 passes errou cinco em noventa minutos.

Se os argentinos têm os melhores jogadores, surpeendente é ver Isla, pela direita, como grande válvula de escape chilena e melhor homem em campo durante os primeiros noventa minutos – foi também quem mais passes certos ofereceu, de acordo com a estatística do Footstats.

Sampaoli montou o time com sabedoria, Martino confiou nas individualidades, também porque o Chile tem equipe mais montada e há mais tempo do que a Argentina.

O Chile venceu numa estranha disputa por pênaltis, em que só Messi converteu para os argentinos. Em que Alexis Sánchez cobrou com elegante displicência – porque marcou – o gol do título. O Chile venceu com o melhor time e o melhor ataque. A Argentina perdeu com os melhores jogadores. E o Brasil caiu com a certeza de que precisa melhorar, para voltar a ser considerado um dos papões do futebol do continente – e do mundo.

FINAL

4/julho/2015

CHILE 0 x 0 ARGENTINA

Local:
Nacional (Santiago); Juiz: Wilmar Roldán (Colômbia); Cartão amarelo: Medel, Mascherano, Rojo, Aránguiz

CHILE (3-4-1-2): 1. Bravo (6,5), 5. Silva (5,5), 21. Marcelo Diaz (6,5) e 17. Medel (7); 4. Isla (7,5), 20. Aránguiz (6), 8. Vidal (5,5) e 15. Beausejour (5,5); 10. Valdivia (6) (14. Matias Fernández 28 do 2º (5)); 11. Vargas (6) (22. Henríquez 4 do 1º da prorrogação (6)) e 7. Alexis Sánchez (6,5). Técnico: Jorge Sampaoli

ARGENTINA (4-3-1-2): 1. Romero (6,5), 4. Zabaleta (5,5), 15. Demichelis (5,5), 17. Otamendi (6) e 16. Rojo (6); 14. Mascherano (6,5), 6. Biglia (6) e 21. Pastore (6,5) (19. Banega 36 do 2º (6)); 10. Messi (5); 11. Aguero (5,5) (9. Gonzalo Higuain 28 do 2º (5))e 7. Di Maria (5,5) (22. Lavezzi 27 do 2º (6)). Técnico: Gerardo Martino

Só na final havia prorrogação antes dos pênaltis.

Nos pênaltis, Chile 4 x 1: Martin Fernández (Gol), Messi (Gol), Vidal (Gol), Gonzalo Higuain (Por cima), Aránguiz (Gol), Banega (Bravo), Alexis Sánchez (Gol)


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