Nenhuma vitória no Brasileirão! Atropelado pelo Cruzeiro em pleno São Januário, o campeão carioca divide com o quase inofensivo Joinville a “proeza” de chegar à sétima rodada sem vencer. Os pouco mais de cinco mil pagantes presentes no estádio no sábado se juntam a outros milhões de torcedores assustados com a largada do Vasco. É um time fraco, em um clube já traumatizado com rebaixamentos recentes.

Quem defende que Estaduais alimentam ilusões está rindo à toa. O campeão paulista faz companhia aos vascaínos na zona da degola. O Santos, sem Robinho, com o “sai não sai” de Lucas Lima e as trapalhadas de sua diretoria, precisa acordar logo! Os santistas, porém, têm elenco para fazer melhor, acredita-se. O mesmo não se pode achar do Vasco.

O São Paulo, apesar do péssimo Paulistão e da campanha irregular na Libertadores, é o novo líder. Juan Carlos Osorio encanta torcedores tricolores e até Rogério Ceni. É preciso ter calma, sem análises precipitadas. Fato é que o colombiano, em pouco tempo, mostra conhecimento do seu elenco e, o mais importante, dos adversários. Soube jogar de forma burocrática para vencer a Chapecoense, que vinha com 100% de aproveitamento em casa e sempre é difícil de ser derrotada em sua Arena.


(Vasco levou 3 a 1 para o Cruzeiro no sábado à noite)

O Tricolor inicia fazendo o que se espera dele: briga na parte de cima! O Corinthians, com o fraco futebol mostrado na soma das sete rodadas, pode festejar, e muito, seus 13 pontos no G4. Pontuou mais do que jogou. E a tendência é que evolua.

O meio da tabela conta com gigantes brasileiros que oscilaram demais em sete rodadas. Reflexo de um campeonato equilibrado e que seguirá aberto até as últimas rodadas. O bom Galo derrapou, Grêmio e Cruzeiro crescem, o Fluminense vacilou, o Palmeiras respirou e o Internacional, sempre remendado, ainda não “estreou” para valer.

Na boca da zona, o Flamengo não pode se iludir com vitórias seguidas contra Chape, em casa, e o péssimo Coxa, fora. Era obrigação.