5/6/2015 09:17

Jogo a Jogo: os favoritos vêm aí, mas ué, os cavalos não eram paraguaios?

Atlético-PR, Ponte Preta e Sport conseguem se manter no topo após a quinta rodada, mas quem está acostumado a ser protagonista quer se reerguer. Outros, nem tanto

Jogo a Jogo: os favoritos vêm aí, mas ué, os cavalos não eram paraguaios?
Ué, os cavalos não eram paraguaios? É bem verdade que ainda estamos na quinta rodada, mas o G-4 às avessas continua de pé. Só não se manteve intacto porque Sport e Goiás fizeram um confronto direto, e a retranca esmeraldina não foi 100% eficiente. Mas Atlético-PR e Ponte Preta aprontaram novamente. Agora há um intruso nesse insólito grupo de elite. E ele está mostrando que quer voltar a ser protagonista. O Atlético-MG mais uma vez foi destaque na rodada. Provou mais uma vez que quer apagar esses 44 anos de vácuo desde seu único título brasileiro.

O Galo não é o único grande que quer acabar com a festa dos azarões. São Paulo e Fluminense estão na cola, mas precisam de mais regularidade. E o Grêmio, terá fôlego? A vitória contra o Corinthians foi animadora. O Timão, por sua vez, engatou a marcha ladeira abaixo. Ainda há tempo para a recuperação de quem costumava estar nessa briga, como o bicampeão Cruzeiro, que estreou Vanderlei Luxemburgo e venceu seu primeiro jogo no campeonato.



O jogo em 140 caracteres
Renato Cajá não marcou, mas participou dos três gols. Fez a jogada do primeiro, bateu o escanteio do segundo e deu o passe para o terceiro.

Apesar de ter mais posse de bola (54% a 46%), o Vasco criou apenas três chances reais de gol na partida. A Ponte Preta teve nove.

A torcida do Vasco perdeu a paciência de vez com o atacante Gilberto. E ao ver o camisa 9 ser expulso pelo árbitro, gritou "Juiz, Juiz..."


Desastre é pouco para resumir a derrota do VASCO em São Januário. Nervosismo é pouco para resumir o estado emocional dos jogadores. Afinal de contas, com menos de um minuto o time já ficou em desvantagem no placar com falha de Diguinho e Jordi, substituto de Martín Silva, na seleção uruguaia. Pouco depois, aos 28, o goleiro foi expulso ao cometer falta fora da área sobre Felipe Azevedo - era o último homem da defesa. Mas não foi só Jordi. Gilberto, antes de a equipe ficar com 10, desperdiçou a chance do empate ao perder pênalti, salvo por Marcelo Lomba. E no fim do jogo foi outro exemplo de destempero ao levar o cartão vermelho por reclamação. Sem organização tática, qualidade e tranquilidade, fica difícil encontrar a primeira vitória. Com três pontos, em 18º, a crise tende a se agravar.


Três vitórias em cinco jogos. Invicta. Vice-líder. Mais uma rodada para a PONTE PRETA mostrar como tem um time organizado e consistente neste Brasileiro. Além disso, sabe se aproveitar dos erros do adversário, como na roubada de bola em cima de Diguinho ainda no campo de defesa para puxar o contra-ataque do primeiro gol, antes do primeiro minuto. Depois, foi só administrar, puxando os contra-ataques na hora certa. Ainda por cima, quando é pressionada, tem em Marcelo Lomba sua muralha. Com bom goleiro, defesa arrumada, meio-campo marcador e Biro-Biro veloz no ataque, tem como ponto forte Renato Cajá. Com visão de jogo, bons passes, como o para Borges no terceiro gol, e chutes certeiros, como o da cobrança de falta no travessão, é um dos melhores da competição.



O jogo em 140 caracteres
O Atlético-PR atingiu a melhor marca de público na Baixada em 2015: 15.139 presentes (13.637 pagantes), com R$ 197.150,00 de renda.

Além de Walter e Nikão, Otávio foi outro destaque do Furacão. Marcou bem, ajudou na saída de bola, arriscou a gol e deu 43 passes certos.

A partida realizada na Arena da Baixada teve apenas 57 minutos e 12 segundos de bola rolando, abaixo dos 60 minutos determinados pela Fifa.


Primeiro dever de casa para alcançar e manter a liderança no Brasileirão: não desperdiçar pontos em casa. Segundo: procurar vencer fora. Foi o que fez o ATLÉTICO-PR de Milton Mendes nas cinco primeiras rodadas. Mesmo tendo perdido para o Goiás (no Serra Dourada), o Furacão está na ponta da tabela com 100% de aproveitamento na Arena da Baixada. Bateu Inter (3 a 0), Atlético-MG (1 a 0) e na noite desta quarta o Figueirense. Com Walter de volta, a equipe, mesmo sem ser brilhante, cresce muito. Foi dele o lindo passe para Nikão fuzilar a rede de Alex Muralha aos 19 minutos. Foi dele também a bela cabeçada que mais parecia canhão salva pelo goleiro. O atacante bate também como poucos de fora da área. E a defesa é consistente: o time levou só três gols em cinco partidas.


Numa partida em que empatou com o adversário na posse de bola (50% para cada time), o FIGUEIRENSE saiu derrotado pela inferioridade do seu elenco e as chances desperdiçadas. Sim, apesar de o Furacão ser bem mais time e líder, a equipe catarinense até poderia ter saído de Curitiba com ao menos o empate. Faltou mais sorte na cabeçada de Carlos Alberto que tirou tinta da trave. Mas o Figueira não merecia. O técnico Argel Fucks procura achar a armação ideal. No intervalo, pôs o atacante Elias no lugar do apagado Everaldo, mas não surtiu muito efeito. Clayton continua devendo. E nem a boa fase do goleiro Alex Muralha consegue salvar a equipe. Com a terceira derrota e quatro pontos, vê o Z-4 no retrovisor e tem pouca perspectiva de reagir se a diretoria não contratar mais reforços.

O jogo em 140 caracteres
A Chapecoense levantou 11 bolas na área e o Joinville, nove, mas nenhuma das duas equipes conseguiu dar uma cabeçada sequer.

Chape e JEC só tinham se enfrentado uma vez na Série A do Brasileirão, em 03/05/1978, em Chapecó, e o jogo foi empate: 1 a 1.

Ex-Chapecoense, atacante Tiago Luis entrou no time do JEC no intervalo, mas não conseguiu mudar o panorama da partida.


É bom os grandes - e pequenos também - abrirem o olho. A Arena Condá é um dos alçapões nestas cinco primeiras rodadas. A CHAPECOENSE anda aprontando: obteve a terceira vitória em casa - derrotara antes Coritiba e Santos - e segue com 100% de aproveitamento. Isso a deixa no grupo de cima, com nove pontos ganhos. O time de Vinicius Eutrópio só não pontuou fora. Perdeu para Ponte Preta e Corinthians. Mas tem conjunto, jogadas pelas laterais, é forte nos contra-ataques e não costuma desperdiçar as oportunidades. No clássico estadual com o JEC, botou na rede duas das três chances. Ananias anda inspirado. O golaço que abriu o placar aos 10 minutos é o oitavo na temporada. O time valoriza a posse de bola quando tem a vantagem - fez os 2 a 0 no primeiro tempo e soube administrá-lo.


Não deu mais para Hemerson Maria. Após a quinta partida sem vitória no Brasileirão, o lanterna JOINVILLE anunciou a demissão do técnico campeão pela Série B que estava há um ano e meio - isso mesmo, um ano e meio - à frente do comando do time. Campeão pela Série B em 2014, Hemerson vem tendo dificuldades em pôr em campo uma equipe competitiva na primeira divisão. Marcelinho Paraíba e Kempes não correspondem, a defesa falha seguidamente, principalmente Guti, e o volante Augusto, peça importante no esquema, também tem decepcionado. Os únicos a se salvarem da campanha que deixa o time com um ponto ganho são o atacante Rafael Costa, autor do único gol do time na Série A, na derrota para o Atlético-PR por 2 a 1, e o goleiro Danilo. O JEC é sério candidato a cair.



O jogo em 140 caracteres
Com o gol marcado, o 128º da carreira, Rogério Ceni agora é o 10º maior artilheiro da história do Tricolor, igualando outro ídolo, o meia Raí.

O clássico San-São recebeu na quarta-feira à noite um público de 13.847 pessoas no Morumbi. A renda da partida foi de R$ 420.465,00.

Partida marcou a volta do goleiro Vanderlei, do Santos. Ele entrou no intervalo após ficar mais de dois meses se recuperando de cirurgia.


O técnico colombiano Juan Carlos Osorio deve assumir o SÃO PAULO no sábado, contra o Grêmio. Mas já viu das tribunas o time derrotar o Santos no clássico recheado de gols e se manter no grupo de cima. A vitória é, sem dúvida, a mais importante das três do Tricolor até aqui. Com 10 pontos ganhos, o novo treinador terá tranquilidade para impor seu estilo e tentar dar mais regularidade. Personagem da partida, o goleiro Rogério Ceni fez o gol da vitória, de pênalti, mas havia falhado no segundo do Santos, o da virada para 2 a 1, logo no começo da segunda etapa. Bons foram o poder de reação e a atuação de Carlinhos, que aproveitou a chance no lugar de Reinaldo e sofreu a penalidade decisiva. Mas a apatia de Ganso e um Pato oscilando preocupam a torcida. Ao menos a equipe criou mais oportunidades.


Se dá para achar algo positivo numa derrota para um dos maiores rivais, o SANTOS pode dizer que seu homem-gol, enfim, estreou. Ainda que no primeiro gol Ricardo Oliveira botou para as redes um rebote de pênalti mal batido e defendido por Ceni, e no segundo contou com a falha do goleiro. Mas vai ficar nisso. O Peixe teve vários problemas. Sem Robinho, na Seleção e também na iminência de sair do clube, o time perde muito em agressividade e nas opções das jogadas de ataque. Mesmo com Lucas Lima dominando o meio-campo com bons passes, o time mostrou apatia. Mau sinal para quem começou como um dos favoritos e não consegue emplacar. Com apenas cinco pontos ganhos e uma única vitória sobre um Cruzeiro ainda esfacelado, vai precisar dar uma guinada e tanto.



O jogo em 140 caracteres
Criticado pelos gremistas por participar pouco, Luan, além de marcar o terceiro gol, foi quem deu mais passes no time: 40 certos, três errados.

Em toda a partida, o Corinthians teve mais chances reais de gol do que o Grêmio: foram nove no total, contra seis do vitorioso na Arena.

O Timão venceu o Grêmio em Porto Alegre apenas cinco vezes na história do Brasileirão. A última vez foi em 2011, por 2 a 1, no Olímpico.


O GRÊMIO dos primeiros minutos do clássico com o Corinthians parecia um daqueles melhores lutadores de MMA querendo mandar logo o adversário a nocaute. O futebol envolvente, agressivo e cheio de toques de primeira levou o time a um 2 a 0 em menos de cinco minutos. O Corinthians ainda reagiu, mas meio caminho estava andado para o triunfo por 3 a 1. Roger Machado avisa que quer a equipe assim em todas as partidas, em especial na Arena, e já na segunda sob seu comando dá para notar ares bem diferentes dos do tempo de Felipão. Em campo, Giuliano surge como o grande comandante, fazendo gol e participando de todas as jogadas. Marcelo Oliveira, autor de um golaço, é outro destaque, seguido por Wallace e Luan. Se continuar assim, o Tricolor surgirá como um dos favoritos.


Curiosamente, o CORINTHIANS terminou a partida na Arena do Grêmio com mais posse de bola do que o vencedor - 58% a 42%. Mas de que adianta se em cinco minutos a equipe, desatenta, tomou dois gols e depois precisou correr além do que podia para se recuperar? O Timão até ensaiou reação e diminuiu com o bom Mendoza, mas tomou o terceiro nos primeiros 45 minutos e não conseguiu se recuperar. O técnico Tite errou ao lançar Cristian sem ritmo de jogo e facilmente envolvido na pressão inicial do Tricolor Gaúcho. E precisa logo achar referência na área para não desperdiçar chances - ainda esbarrou na boa atuação do goleiro Tiago. Fágner, mal no começo - pelo seu lado o adversário criou as jogadas dos gols meteóricos - se redimiu. Mas, com sete pontos na tabela e vitórias sobre Cruzeiro e Chape, a equipe precisa melhorar muito para ficar entre os melhores.



O jogo em 140 caracteres
Ainda se acostumando com os novos comandados, Luxa trocou os nomes de Mayke e Charles, chamando-os de Maycon e Michel.

O clássico no Mineirão teve público de 12.071 pagantes e renda de R$ 453.633,00 no reencontro do treinador com o Cruzeiro.

O Fla não vence o Cruzeiro em Belo Horizonte há 14 anos, desde o Brasileiro de 2001. O último triunfo foi em 8 de novembro, gol de Roma.


Poucas horas antes da reestreia como treinador do CRUZEIRO e de derrotar o ex-clube, Vanderlei Luxemburgo pediu na apresentação que a equipe mudasse ao menos o comportamento. "Tem que incomodar." Funcionou. Se a Raposa está longe de repetir o futebol vibrante e dinâmico dos tempos de Marcelo Oliveira, saiu do Mineirão com a primeira vitória no Brasileirão. A superioridade nos desarmes (54 a 35) e roubadas de bola (17 a 14) mostra time mais brigador. Gabriel Xavier decepcionou substituindo Arrascaeta. Mas a bola parada, tão treinada pelo antecessor, decidiu no gol de cabeça de Manoel. Luxa afirmou com razão que o resultado teve ainda o dedo de Marcelo. Mas devolveu a motivação. Os celestes pularam do 19º lugar para 15º e correm para recuperar o terreno perdido.


Um mísero ponto em 15 disputados. Penúltimo lugar na tabela. Esse é o FLAMENGO neste Brasileirão. Cristóvão Borges, há dois jogos no comando no lugar de Vanderlei Luxemburgo, não encontra o caminho para o time reagir. Pôs em campo duas formações diferentes - teve de mexer em cinco posições -, mas o fraco elenco não ajuda. Armero, mesmo recém-contratado, já deixa saudades quando cede lugar a Anderson Pico na lateral. A zaga, com Bressan ou Samir, falha seguidamente. Os volantes marcam mal, e a equipe só não sofre mais gols porque Paulo Victor vive boa fase. Para piorar, Alecsandro arruma as malas para o Palmeiras. Como Guerrero só vai estrear após a Copa América e os reforços para o meio e ataque não chegam, o técnico tem missão quase impossível para arrumar a casa.



O jogo em 140 caracteres
Rafael Carioca comandou o meio-campo do Galo. Acertou 63 passes em 65, quase o dobro do segundo colocado no time, Luan, com 35.

A apatia do Avaí passa pela má atuação de Marquinhos, cérebro do time. O meia foi quem mais errou passes no Leão: sete no jogo.

Foi apenas a sétima vez que Avaí e Atlético-MG se enfrentaram na história do Brasileirão. Foram quatro vitórias do Galo e três empates.


A tabela foi ingrata para o AVAÍ no início do Brasileiro, e o Leão até estava se saindo bem. Fez sete pontos contra Santos, Inter, Flamengo e Coritiba, mas foi presa fácil para o Atlético-MG. Inofensivo. Se assustou com a velocidade e pressão inicial do Galo e, quando viu, já perdia por 2 a 0. Finalizou apenas uma vez no primeiro tempo contra oito dos mineiros. O goleiro Vágner ainda fez quatro defesas difíceis. O jogo baseado nos contra-ataques rápidos não funcionou desta vez. O Leão não teve um contragolpe sequer na partida. O principal trabalho de Gilson Kleina será afastar o desânimo de sua equipe para os próximos dois jogos, confrontos diretos contra Goiás e Figueirense.


Com todo respeito ao Leão, quem quer ser campeão brasileiro precisa vencer o Avaí fora de casa. O ATLÉTICO-MG cumpriu a tarefa e somou mais uma partida de domínio completo. Um massacre. Mais posse de bola (54% contra 46%) e chances reais de gol (10 contra 1). Além da vitória, a boa notícia para o torcedor atleticano foi a atuação de Carlos. O garoto, destaque no segundo semestre de 2014, ainda não engrenou em 2015. Contra o Avaí, entrou de última hora no lugar de Leandro Donizete e foi matador. Dois gols em duas finalizações. Quem se empolgou com aquela intensidade do time na reta final da Copa do Brasil volta a se animar. O Galo Doido se enche de moral para encarar o Cruzeiro e ampliar a invencibilidade no clássico, que está em 11 jogos.



O jogo em 140 caracteres
O Coxa estava invicto diante do Flu no Maracanã desde 2003. Foram dois triunfos alviverdes e três empates nos últimos cinco jogos no estádio.

Edson foi um monstro nas roubadas de bola. O volante do Flu roubou nove na partida e agora é o líder do quesito neste Brasileirão, com 19.

O jogo teve 28.041 presentes, sendo 23.004 os pagantes, maior público do Flu como mandante neste Brasileirão. A renda foi de R$ 695.970,00.


Ainda não dá para se empolgar, mas já dá para ver diferenças. O FLUMINENSE propõe mais o jogo. O primeiro tempo foi de dormir, com 21 passes errados (foram 35 do Flu em todo a partida), e o gol só veio na falha clamorosa de Hélder. Mas o segundo tempo mostrou um Tricolor mais agressivo e um Fred mais participativo. Mesmo sem balançar as redes, o artilheiro teve grande atuação. Sofreu seis faltas (ao lado de Alan Ruschel, do Inter, foi quem o mais caçado da rodada), movimentou-se bastante e deu o passe para o gol de Vinícius, outro destaque no jogo. Das 13 finalizações do Fluminense no jogo, quatro partiram dos pés do meia. O time passou por um susto ou outro no jogo, mas mostrou solidez. O time já mostra um padrão de jogo com Enderson Moreira, que tenta ser mais ousado. O eficiente Sport, na próxima rodada, será um grande teste.


Está difícil buscar ânimo no CORITIBA. Até fazia um jogo equilibrado com o Flu no primeiro tempo, mas escorregou. Na última rodada, contra o Avaí, um recuo equivocado de bola abriu o caminho para a derrota. Contra o Tricolor, quem bobeou foi Hélder, em passe errado na frente da área, que resultou no gol de Vinícius. Um baque. O time de Marquinhos Santos só foi acordar no segundo tempo, e mesmo assim ainda estava um pouco sonolento. Até finalizou muito (oito vezes na segunda etapa, e uma na primeira), mas criou apenas duas chances de gol. Como no ano passado, é bom o torcedor coxa-branca se acostumar com a briga para ficar longe da zona de rebaixamento.



O jogo em 140 caracteres
Juan mostrou novamente que sobra na zaga colorada. Fez 10 desarmes no jogo, o dobro de Ernando, segundo melhor do time no quesito.

O público de 36.199 pessoas foi o maior da rodada e o segundo maior do Brasileiro 2015. A derrota do Palmeiras para o Goiás teve mais gente.

O Palmeiras não vence o Inter desde 29 de setembro 2010. De lá para cá, o confronto teve seis vitórias do Colorado e dois empates.


A empolgação do último domingo deu lugar à frustração no PALMEIRAS. Não que o time não tenha tido volume de jogo e criado chances. O Verdão até dominou, teve 58% de posse de bola, 12 finalizações contra seis do Inter, cinco chances reais de gol, mas esbarrou em um problema que tem sido recorrente: a falta de pontaria. A equipe tem muita velocidade, mas sem precisão. Talvez, pensando nisso, a diretoria alviverde tenha ido atrás de Alecsandro. Mas é uma oscilação perigosa para uma torcida que anda impaciente e ainda não viu seu time vencer na Arena atuando pelo Campeonato Brasileiro. Já são quatro pontos de distância para o Atlético-MG, que abre o G-4.


O INTER do Campeonato Brasileiro ainda não tomou a pílula que o Inter da Libertadores tem tomado. D’Alessandro e Sasha fazem muita falta. Valdívia foi pouco objetivo, decepcionou ao lado de Alex, substituído no início do segundo tempo e amarelado antes mesmo de a bola rolar. As laterais são pouco efetivas. O time só acordou quando foi vazado e empatou com o iluminado Rafael Moura, em mais um lance de sorte. Finalizou seis vezes. O Palmeiras teve o dobro de finalizações, 12. O trio ofensivo formado por Alex, Valdívia e Nilmar passou todo o jogo sem chutar uma bola ao gol de Fernando Prass. O Colorado tem time para fazer mais do que tem feito. Para ser mais ousado. O empate ficou de bom tamanho. Mas daqui a pouco não ficará mais.



jogo em 140 caracteres
O Sport não ficava invicto nas cinco primeiras rodadas da Série A desde 2000. Naquele ano, o Leão só perdeu em seu sexto jogo.

O Goiás usou sete atletas da base e mostrou que a garotada é boa alternativa no time. O atacante Carlos estreou no Brasileiro e foi bem.

O Sport foi a equipe com maior posse de bola na rodada. Ficou 65% do tempo de jogo com a bola nos pés, contra 35% do time goiano.


Já dá para levar o SPORT a sério, né? Contra Flamengo e Santos, o Leão mostrou que sabe marcar bem e sair para o jogo. Diante do Goiás, veio o desafio de furar uma defesa quase impenetrável. Sofreu no primeiro tempo, deu espaços para o contra-ataque veloz do adversário, mas mudou totalmente a postura no segundo tempo. O principal responsável pela mudança foi Maikon Leite, que teve duas boas chances e marcou o gol da vitória nos últimos suspiros. Com a lesão de Élber, é grande a chance para Maikon se tornar titular. É a segunda vitória por 1 a 0 do time pernambucano, que mostra estar preparado para diferentes situações de jogo. Ainda falta muito para dizer que o Leão na verdade é um cavalo paraguaio.


O ferrolho, desta vez, não funcionou. O GOIÁS perdeu sua invencibilidade aos 47 minutos do segundo tempo. Mas foi por pouco. A estratégia de Hélio dos Anjos estava clara mais uma vez. O Esmeraldino encerrou o jogo com 35% de posse de bola, mas oito finalizações e seis contragolpes. Foram três chances reais de gol. Mas não teve a mesma sorte como contra Palmeiras. Bruno Henrique falhou na frente, e Renan não é milagreiro. Com a postura do time, o goleiro costuma trabalhar bastante. Contra o Leão, não foi diferente, com uma excelente defesa e boas saídas. Mas o chute de Maikon Leite foi indefensável. Caiu quatro posições, é o oitavo, e parece que é por ali mesmo que deve ficar.


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