26/5/2015 07:44

Telecomunicações dobram investimento em naming rights de estádios. E o Brasil?

Telecomunicações dobram investimento em naming rights de estádios. E o Brasil?
Companhias de telecomunicações dobraram investimentos na compra de naming rights de estádios em três anos. Na temporada 2012/2013, o setor despejou US$ 29,2 milhões em nomes de arenas esportivas nos Estados Unidos e US$ 6,1 milhões na Europa. Em 2015/2016, os números subiram para US$ 49,2 milhões nos EUA e US$ 22,3 milhões na Europa, segundo levantamento da Ibope Repucom.

O interesse dessas empresas em estádios tem porquê. Mesmo em países desenvolvidos arenas tiveram problemas de conectividade. De alguns anos para cá, elas têm recebido investimentos em infraestrutura para que conectem torcedores, seja por meio de sinal melhorado de telefonia celular, seja por meio de conexão à internet banda larga Wi-Fi. Foi aí que o setor enxergou oportunidade. Empresas como AT&T, dona dos nomes de quatro arenas nos Estados Unidos, e CenturyLink, que comprou outros quatro, investiram nos estádios para que eles se tornem em exemplos de como suas tecnologias funcionam.

A AT&T, inclusive, oferece aos torcedores que frequentam seus estádios aplicativo com informações sobre o evento. A patrocinadora melhora a experiência do consumidor em relação ao esporte e o induz a achar que o serviço prestado por ela é superior às demais concorrentes. Na Inglaterra, o Wembley não mudou completamente de nome, mas passou a se chamar "Estádio Wembley conectado por EE" em fevereiro de 2014. A companhia de telecomunicações em questão, EE, se propôs a "fazer do Wembley o estádio mais conectado do mundo" com conexões LTE e Wi-Fi e também oferece aplicativo mobile.

Em valores, o futebol brasileiro nem está tão atrás assim do europeu. Os R$ 15 milhões que a Allianz paga pelo nome do estádio do Palmeiras e os R$ 20 milhões que a Itaipava gasta com os nomes da Arena Pernambuco e da Arena Fonte Nova, convertidos para o dólar com base no câmbio atual, correspondem a cerca de US$ 11 milhões. É "só" metade dos US$ 22,3 milhões estimados pela Ibope Repucom para as arenas europeias, legado deixado pela Copa do Mundo com as reconstruções de estádios até 2014.

Mas a tendência das telecomunicações não chegou ao Brasil. O Morumbi tem projeto em andamento para conectar torcedores com HP e Linktel, e o Allianz Parque já oferece internet Wi-Fi a torcedores com eficiência, mas nenhuma companhia do setor se dispôs a investir mais alto para tornar uma arena num exemplo de bom serviço e, de quebra, batizá-la. Exercite a imaginação: que retorno teria uma empresa que conectasse a Arena Corinthians, na afastada Itaquera, e ainda a apelidasse? Pois é.


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