Ídolo de Fluminense e Corinthians, que se enfrentam neste domingo, Rivellino foi homenageado e agora sua assinatura faz parte do Livro de Ouro do Maracanã, estádio onde brilhou durante a vitoriosa carreira. O craque assistiu a alguns gols seus no estádio no telão e comentou da relação que criou com estes clubes.

- Estou muito feliz. Pena que não vou poder jogar neste novo Maracanã. Estes dois clubes são muito importantes na minha vida. Foi no Corinthians que eu nasci, e no momento mais difícil da minha vida, o maior presidente da história, o Francisco Horta, me abraçou e me trouxe para o Fluminense. Havia até o risco de eu parar de jogar. Tive uma passagem maravihosa e só tenho a agradecer. O coração está dividido. Quer o melhor vença, e se for empate não tem problema também - disse Rivellino ao lado da Taça Guanabara de 75.

Rivellino começou a carreira no Corinthians, clube que defendeu por 12 anos em 474 jogos - 238 vitórias e 114 gols. Pelo Timão, o Reizinho do Parque conquistou o Rio-São Paulo de 1966. A história de Riva no Fluminense começou em 1975, e sua estreia foi justamente em um amistoso contra o Corinthians, no Maracanã. Na ocasião, o Tricolor venceu por 4 a 1, com três gols de Rivellino.

Nas Laranjeiras, o craque teve participação importante na Máquina Tricolor. Ele conquistou os títulos do Carioca de 75 e 76, além do Teresa Herrera e do Torneio de Paris. Com a camisa do Flu, foram 121 partidas e 43 gols.

O Maracanã foi palco de uma das mais célebres jogadas da carreira de Rivellino, o elástico que ainda passou por baixo das pernas de Alcir, do Vasco, e terminou em um golaço na vitória do Flu por 1 a 0 no Carioca de 75.