Todo torcedor do Corinthians gosta de dizer que faz parte de um bando de loucos, e com o padre Marcelo Rossi não é diferente. Ele, que até já abençoou as taças da Libertadores e do Mundial, é apaixonado pelo clube do Parque São Jorge, mas de uma forma mais contida. Em entrevista ao “Bem, Amigos”, o padre garantiu deixou escapar um palavrão durante os jogos do Timão.
- Eu não falo palavrão na hora do jogo, por incrível que pareça. Por educação, independentemente de fé, eu parei de falar palavrão aos oito anos. Lógico que eu torço pelo Corinthians, mas peço por um futebol, que ninguém se machuque, que o Cássio possa render o melhor possível nas defesas, que o Tite possa ser iluminado nas mudanças - disse o padre.
Marcelo Rossi tem uma ligação muito forte com o Corinthians, já deu pontapé inicial de amistoso, ganhou camisa do ex-presidente Mário Gobbi e inaugurou a capela ecumênica do CT Joaquim Grava. O técnico Tite é frequentador assíduo das missas do padre, que até brincou ao tentar convencer o papa Francisco a se tornar corintiano - o argentino é torcedor do San Lorenzo.
- Ele tem um carisma muito especial, a Igreja precisa disso. A conversa para convencê-lo seria assim: “É nóis!”
O Corinthians conta com apoio do padre para o primeiro duelo com o Guaraní pelas oitavas de final da Libertadores, nesta quarta-feira, às 19h45, em Assunção, no Paraguai.