De volta ao trabalho depois de dois dias de folga, o elenco do Corinthians comemorou o fato de ter uma semana mais “folgada”, só de treinos, com a cabeça no jogo do próximo dia 6 de maio, contra o Guaraní, do Paraguai, pelas oitavas de final da Taça Libertadores.

O cansaço da maratona recente de jogos tem preocupado os jogadores.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o zagueiro Gil admitiu que o desgaste físico foi o maior adversário do Timão na sequência recente de resultados ruins – o time foi eliminado do Campeonato Paulista pelo Palmeiras, nos pênaltis, e depois perdeu por 2 a 0 para o São Paulo, pela Libertadores.

– O cansaço (foi o maior adversário). Viemos de uma maratona muito difícil, não tem nem cinco meses completados e fizemos quase 30 jogos (foram 28). Sentimos um pouco essa maratona, mas sabemos da força do nosso grupo. Não tem de dar desculpa nem provar nada para ninguém – avisou Gil.

O zagueiro mostrou insatisfação com críticas após a queda de rendimento do Corinthians nas últimas partidas. Para ele, a oscilação natural não deve ser motivo de preocupação para a sequência da Libertadores.

– As críticas têm de ser justas. Se tivéssemos perdido dez, 15 jogos, ou não vencido nenhum clássico, tudo bem. Mas só perdemos um jogo. Não vemos base nessa crítica. Temos base no nosso trabalho, no que temos feito em campo. Claro que sentimos um pouco nessas duas últimas partidas, não mantivemos a consistência do começo do ano. Não tem para onde correr. Temos de continuar trabalhando, nosso grupo é fechado para isso – ressaltou.

Para pegar o Guaraní com força total, o Timão treina a semana toda e só folga no domingo. O período serve para recuperar o atacante Paolo Guerrero, recém-curado de uma dengue, e colocar nos trilhos alguns jogadores que sofreram mais com o desgaste recente – casos do volante Elias e do meia Renato Augusto.