24/4/2015 15:52

L! Opina: São Paulo começou a ganhar do Corinthians no vestiário

L! Opina: São Paulo começou a ganhar do Corinthians no vestiário
Rogério Ceni diz que sentiu o time diferente no vestiário, antes do Majestoso (Eduardo Viana)


O São Paulo começou a ganhar o clássico com o Corinthians minutos antes de o Majestoso começar, quando jogadores e comissão técnica saíram do vestiário do Morumbi entusiasmados com a preleção. O diagnóstico foi de Rogério Ceni, ainda extasiado mais de uma hora depois dos 2 a 0 que fizeram o Tricolor renascer em 2015.


– Não é sempre que se consegue tocar as pessoas, são centenas de preleções que você acompanha ao longo da carreira... Mas nessa conversa senti que os jogadores foram tocados pelas palavras – afirmou o capitão são-paulino, ao lado de Raí e do repórter André
Plihal.

Ceni disse ter citado heróis do passado, como o próprio Raí, “o melhor jogador que viu com a camisa do São Paulo”. Como Pintado, que não era um primor de técnica, mas a pura alma do timaço bicampeão da Libertadores montado por Telê Santana em 1992/93 – ele só não disputou o segundo Mundial, contra o Milan (ITA).

O goleiro falou mais do que Milton Cruz, mas depois do clássico do renascimento não deixou de citar o dedo do técnico que “sabe muito da parte técnica e tática” na montagem do time contra o badalado Corinthians de Tite.

Ainda na sala de conferência do CT, Milton propôs mudanças que fizeram Ceni acreditar numa postura diferente no Morumbi. Escalou Bruno de volta na lateral direita e preencheu o meio de campo com Hudson e Michel Bastos abertos, quase em linha com Souza e Denilson. A ordem foi para adiantar a marcação e pressionar o adversário em seu campo. A intenção era não deixar os corintianos respirarem no Morumbi, afinal na semana anterior, antes mesmo da eliminação contra o Palmeiras, pelo Paulistão, os rivais já reclamavam de cansaço.

A expulsão de Emerson antes dos 20 minutos de jogo facilitou a dominação tricolor, mas o que havia feito o Corinthians até aquele momento? Tudo o que Ceni e Milton haviam programado estava acontecendo. O rival não conseguia respirar. E, se ainda faltava harmonia entre Hudson, Ganso e Bastos para levar a bola a Luis Fabiano, ainda fora de forma, sobrava disposição. A ponto de os corintianos não ganharem uma dividida sequer na sua intermediária.

Os gols de Fabuloso e Michel Bastos, aos 30 e 38 minutos do primeiro tempo, foram mais consequência do jogo que o São Paulo estava propondo do que resultado da lambança de Sergio Meira Ricci, ao expulsar Sheik.

O São Paulo conseguiu a classificação e impôs o respeito que os adversários – nem ninguém – pode perder. Mas precisará de mais do que palavras, postura e alma para derrotar o Cruzeiro em mata-mata.

Para não repetir o filme de 2013, quando bateu o Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho também por 2 a 0 na última rodada da fase de grupos e foi atropelado em seguida, nas oitavas, com o placar agregado de 6 a 2 para o mesmo Galo.


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