Washington Olivetto, publicitário, elogia campanha
do Palmeiras (Foto: Reprodução/SporTV)

Torcedor do Corinthians, o publicitário Washington Olivetto elogiou a campanha de sócios-torcedores do Palmeiras em sua participação no "Seleção SporTV". Em um comercial na TV, o diretor de futebol alviverde, Alexandre Mattos, aparece "tentando" anunciar o programa, mas é constantemente interrompido porque o número de adesões não para de crescer.

Um dos nomes mais famosos da sua área, Olivetto lembrou que a campanha do Palmeiras foi feita por seu sócio e afirmou que a propaganda reflete a realidade, já que o número de sócios-torcedores passa de 100 mil.

- Eu sou suspeito, quem cuidou disso foi meu sócio, Paulo Gregoraci. É uma demonstração da minha formação democrática ter um sócio palmeirense... Permitir a presença de um cidadão desses. Ele é o responsável. A ideia é boa, simpática. A propaganda é boa quando for verdade. E reflete verdade. O programa de sócio-torcedores do Palmeiras é muito bem sucedido e cresce o número o tempo inteiro - disse o publicitário.

Washington Olivetto lembrou de sua participação na diretoria do Corinthians durante a década de 1980, afirmou não ter vontade de retornar ao clube, mas elogiou o trabalho de Luis Paulo Rosenberg, que foi diretor de marketing do Timão entre 2007 e 2012.

- No Brasil, eu participei do primeiro esforço de comunicação no futebol, nos anos 80, que eu tive o prazer de ser vice-presidente na Democracia Corintiana. Naquele momento, a gente teve que fazer esforços de comunicação, para poder renovar o contrato do Sócrates. Foram os primeiros patrocínios de camisa. Nos últimos anos isso tem crescido, alguns clubes fazem melhor, outros fazem pior. Não gosto da política clubística, jurei que nunca mais seria cartola de coisa nenhuma. Acho o trabalho que o Luis Paulo Rosenberg iniciou no Corinthians foi um bom trabalho. Teve algumas boas peças, teve a vinda do Ronaldo. O marketing padece de um problema do futebol brasileiro, o imediatismo. Então, fica muito refém do resultado. Mas as oportunidades são infinitas.

O publicitário afirmou ainda que os clubes brasileiros ainda não exploram oportunidades de negócio como os europeus. Como exemplo, lembrou que torcedores brasileiros compram camisas de clubes estrangeiros onde estão os seus ídolos.

- Um grande mercado, no consumidor de alto nível, hoje é uma compra feita na internet de camisas do ídolo dele onde o cara estiver jogando. Então é o torcedor do São Paulo, que é fã do Oscar, e compra a camisa do Chelsea. Isso os clubes brasileiros não têm. Eu fui ver o jogo do Tottenham. O meu querido Paulinho, ídolo do Corinthians que está no Tottenham, tem um número de itens que é uma loucura. E olha que o Paulinho não estourou no Tottenham.