Salários, luvas, tempo de contrato… em julho do ano passado, Guerrero e Corinthians haviam acertado todas as pontas para a prorrogação do contrato. “A gente iria pagar um salário de R$ 450 mil e depositaria uma premiação pequena pela renovação”, relembra Roberto de Andrade, então diretor de futebol.

Porém, na hora de sentar para assinar o novo vínculo, Guerrero começou a dar para trás. “Estava tudo redondo. Só que ele alegou que tinha se desentendido com o empresário peruano que o representava e pediu uns dias para assinar”, conta Roberto, que agora é candidato à presidência pela situação.

O tempo passou, passou, passou… e o camisa 9 nunca mais quis debater em cima daquele contrato. “O Guerrero apareceu com um outro empresário. E depois outro. Agora, já está no terceiro”, corneta.

Decisivo na classificação alvinegra para a Libertadores de 2015, o peruano se valorizou e agora exige R$ 18,6 milhões de luvas, R$ 15 milhões a mais do que no ano passado. E a diretoria já decidiu que não voltará a negociar enquanto o artilheiro não aceitar baixar a pedida.

Média baixa - Além da idade (30 anos), há outro fator que faz a diretoria corintiana pensar muito antes de gastar uma fortuna para renovar com Guerrero: sua média de gols. Ele marcou apenas 153 vezes nos últimos 12 anos, média de 12 gols por temporada.

Guerrero terminou o ano de 2014 com 16 gols, contra 29 de Barcos, 27 de Fred, 25 de Henrique, 23 de Marcelo Moreno e 20 de Alan Kardec.