10/12/2014 12:30

Dezembro Alvinegro, dia 10: Preparação para finais e um novo elemento: neve

Nos anos de 1990, 1998 e 1999, todos só pensavam na final do Brasileirão; já em 2012, o elenco corinthiano tentava se acostumar com a neve do Japão

Dezembro Alvinegro, dia 10: Preparação para finais e um novo elemento: neve
Timão treinava sob frio no Japão

O dia 10 de dezembro é sinônimo de preparação para o Corinthians. Treinamentos para jogos decisivos. Com um problema ou outro, mas com o fundamental: totalmente focado para o objetivo principal.

Em 1990, depois de se classificar à final do Campeonato Brasileiro contra o São Paulo, o Corinthians voltava de Salvador-BA, onde havia enfrentado o Bahia pela semifinal no dia 09, e passaria o dia de folga. Não havia mais comemoração pela vaga. Todos já traçavam um plano para a conquista do título inédito.

Para o primeiro clássico decisivo, que seria disputado no dia 14, o meia Neto e o técnico Nelsinho Baptista tinham opiniões diferentes. Segundo o camisa 10, o Timão tinha de seguir a mesma fórmula das quartas de final e das semifinais: vencer o jogo de ida para jogar o de volta com a vantagem do empate. Já o treinador acreditava que, por atuar duas vezes no Morumbi sem precisar viajar, não precisava necessariamente triunfar no primeiro confronto. “Basta ganhar uma, não importa se a primeira ou a segunda”, disse.

Oito anos depois, em 1998, havia um nome em alta: Índio. O lateral direito foi destaque na partida decisiva da semifinal do Campeonato Brasileiro contra o Santos, dando o passe para o gol de Edílson, que classificou o Corinthians para a final contra o Cruzeiro.

Mesmo com a recuperação de Rodrigo, que havia sido o titular da lateral direita durante quase todo o campeonato, Índio seria mantido no time. Por isso, teve de mudar os planos da vida dele. A ideia inicial era retornar para a tribo onde nasceu, na Bahia, para assumir o cargo de cacique, ocupado pelo pai dele.

“Como estou me saindo bem no futebol, fizemos um acordo e um tio meu será o futuro cacique. A tribo toda, que torce pelo meu sucesso como jogador, já concordou”, disse Índio ao jornal Folha de S.Paulo.

Já no ano de 1999, o Timão se preparava para a primeira partida da final do Brasileirão diante do Atlético-MG, no Mineirão, em Belo Horizonte-MG. Às vésperas da decisão, o Corinthians já tinha praticamente o time titular definido.

O lateral direito César Prates e o zagueiro Luciano seriam escalados nos lugares de Índio e Nenê, respectivamente, que estavam machucados. Marcelinho, que não havia atuado no segundo jogo da semifinal contra o São Paulo por estar suspenso, voltaria à equipe.

No treino, o técnico Oswaldo de Oliveira demonstrou muita preocupação com as jogadas de Marques que poderiam acontecer no lado esquerdo durante o primeiro jogo da final. Por isso, determinou que César Prates focasse na marcação do atacante, deixando o apoio ao ataque em segundo plano. “Quero mostrar que sou um bom marcador”, afirmou o lateral direito.

Depois do frio, veio a neve

Após sofrer com o frio quando assistiam ao confronto entre Al Ahly (EGI) e Sanfrecce Hiroshima (JAP) – com sensação térmica de -2ºC –, o Corinthians tinha outro obstáculo natural no caminho do bicampeonato mundial: a neve. “Jogar com neve é complicado, foge do que a gente está acostumado durante toda a temporada no Brasil”, disse Fábio Santos.

Para se adaptar ao clima, o elenco alvinegro treinaria no horário do jogo (8h30 no Brasil). Enquanto isso, o Chelsea, já no Japão, exaltava a força da Fiel. O atacante Fernando Torres contou que David Luiz mostrou para o elenco do time inglês o vídeo da torcida do Corinthians invadindo o aeroporto no embarque, alguns dias antes. “Estava lotado de pessoas saudando o time e outros viajando para o Japão para dar apoio. Isso significa muita coisa”, declarou o centroavante espanhol, mostrando respeito ao Alvinegro e à torcida corinthiana.


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4512 visitas - Fonte: Agência Corinthians

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