O presidente Mário Gobbi descartou um técnico interino para o Corinthians em janeiro de 2015. Após dizer que o Timão permaneceria durante todo o primeiro mês do ano sem um novo treinador, já que o contrato de Mano Menezes acaba em dezembro e a eleição presidencial está marcada para fevereiro, o mandatário tratou a opção como inviável e disse que tentará se reunir com os candidatos ao cargo para chegar a um consenso sobre o comandante para a próxima temporada.

À frente do Corinthians desde fevereiro de 2015, Gobbi disse que renovaria com Mano se tivesse mais um ano na presidência. Caso os opositores não queiram diálogo com representantes da situação, o presidente buscará uma solução somente com Roberto de Andrade, candidato apoiado por ele, para projetar os próximos meses.

- Se eu fosse ser o presidente mais um ano, o contrato do Mano (Menezes) já estaria renovado.

O Corinthians vai entrar na Libertadores, pelo que tudo indica. Não posso deixar o clube sem técnico porque começa em janeiro. Ir com um interino e depois o presidente nomear está fora de cogitação.

O Corinthians urge ter um técnico assim que o grupo se reapresentar. O que vou fazer: ouvir os três candidatos e, se tiver um consenso, fica assim.

Se não for assim, vou me reunir com o meu grupo, Roberto (de Andrade), Andrés (Sanchez), e mais alguns, e fecharemos o nome que aflorar. Aí teremos o novo técnico - afirmou, em entrevista à Rádio Globo.
Internamente, a oposição do Corinthians não vem se mostrando disposta a debater com a situação o rumo do clube na próxima temporada. Até aqui, Roberto de Andrade e Ilmar Schiavenato são os candidatos a presidente confirmados para a eleição.

Ainda não se sabe se Paulo Garcia ou Antonio Roque Citadini ocuparão vaga no pleito. A escolha acontecerá no dia 7 de fevereiro.