2/11/2014 08:12

Mano critica "lambanças" de árbitro em empate com o Coritiba

Técnico fica insatisfeito com trabalho de Jean Pierre Gonçalves neste sábado, na Arena, mas valoriza reação do Corinthians em busca pelo G-4

Mano critica
A arbitragem foi o principal motivo de reclamações do técnico Mano Menezes após o do Corinthians por 2 a 2 com o Coritiba, neste sábado, na Arena. Em entrevista coletiva após a partida, Mano não escondeu o descontentamento com o que chamou de "lambanças" cometidas pelo árbitro Jean Pierre Gonçalves - o Timão reclama de um pênalti marcado e depois desmarcado, além de impedimentos que teriam sido marcados erroneamente.

- O árbitro fez muitas lambanças. Alguns lances foram demorados, não tenho certeza se houve ou não interferência. Não posso precisar isso, pois estaria cometendo uma injustiça. Mas precisamos deixar claro se pode ou não pode fazer isso, senão vai ficar algo estranho e não vamos entender mais nada - destacou Mano.

Por outro lado, o técnico ficou satisfeito com o equilíbrio da equipe, que sofreu dois gols do Coritiba no primeiro tempo, mas soube reagir no segundo, pressionar e conseguir a igualdade no placar.

- O maior mérito do Corinthians foi ser uma equipe equilibrada emocionalmente depois de tudo o que aconteceu. Buscou o resultado até o fim de todas as maneiras. Faltava um golzinho no final na Arena, agora não falta mais - destacou o técnico.

Com 54 pontos, o Corinthians caiu para a sexta posição na tabela do Campeonato Brasileiro, já que Grêmio e Fluminense venceram seus jogos neste sábado. A próxima partida é domingo que vem, contra o Santos, na Arena.




eja como foi a coletiva do treinador do Corinthians (confira o vídeo na integra abaixo):
Desconcentração no primeiro tempo

- Tínhamos a intenção de fazer pressão no início do jogo, durante alguns minutos. Nos primeiros 15 minutos, tivemos uma penalidade máxima marcada a favor, depois o gol anulado corretamente. Depois descuidamos um pouco. Não é desconcentração, é maturidade. Você precisa entender o jogo como ele é. Faz pressão por alguns minutos, mas o outro lado tem méritos. Nós não tivemos a maturidade naquele momento de entender isso.



Jogadas aéreas

- Às vezes rifamos a bola, sim. Em determinados lances jogamos a bola na área sem qualidade. Em outros momentos, a equipe teve lances muito bem trabalhados, com triangulações muito boas, uma delas com o Uendel, outra com o Elias... A equipe foi tentando encontrar os caminhos com qualidade. Arrisquei mais, tirei um zagueiro, coloquei um homem para armar. Tivemos chances com esses cruzamentos, numa delas o Romero cabeceou muito bem e a bola passou perto. A tendência, se continuar nesse ritmo, é ficar muito próximo do objetivo. É só não encontrar mais uma arbitragem dessas pela frente.

Tecnologia no futebol

- O problema do futebol e a diferença básica para o tênis é que no tênis o lance se encerra naquele momento. Você pode pedir um desafio, que aquilo não interfere no jogo. No futebol o lance continua. Na penalidade sobre o Luciano, reclamamos que deveria ser escanteio, porque o jogador do Coritiba tirou para escanteio. Precisamos propor algo de fundamento, mas antes estabelecer diferenças. As regras precisam ser claras e não podem valer diferentemente em um estádio ou outro. Aqui tem mais recursos técnicos do que em outros estádios. Nos lances capitais, como ocorreu na Copa do Mundo, se a bola entrou ou não... Aí podemos estender para os estádios brasileiros.

Árbitro gaúcho é falta de bom senso?

- Penso que sim. No mínimo é falta de bom senso, porque você expõe o árbitro à velha análise de não passar a entender só como erro técnico. É ruim achar essas coisas. Para falar a verdade, achei muito boa vontade para marcar alguns lances, como o do Cássio, o auxiliar agitou a bandeira com uma veemência em uma coisa que não existiu. Você fica achando isso muito estranho. Pelo número de excelentes árbitros que temos, a comissão de arbitragem poderia ter tomado esse cuidado para que as coisas fossem vistas com outros olhos.

Mudanças no segundo tempo

- Mexi bem, né? Não falamos nesse assunto. Modéstia à parte, também mexi bem contra o Palmeiras. Quando mexe e dá resultado tem de ser coerente... Não precisa entender muito. Só para ser justo.

Mais sobre tecnologia

- Deveria ser gravado o que os árbitros falam naqueles microfones. Esse ano jogamos uma partida e o árbitro só falou com o adversário com a mão na frente da boca. Essas coisas precisam ser mais claras, como no basquete americano. A gente poderia ter um microfone também... Todo mundo precisa ser responsável por aquilo que fala num evento dessa magnitude.

Noite diferente?

- Foi uma noite de alta intensidade. Precisávamos dar uma resposta forte no segundo tempo. Felizmente a equipe marcou cedo, o torcedor ajudou, era parte importante disso. Recuperamos o ambiente. Mesmo sem os três pontos, você sai de campo se sentindo melhor. Os jogos daqui para frente serão muito duros e vão valer muito. Foi uma noite especial.


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