30/10/2014 12:48

Vice do Grêmio detona STJD em 'caso Petros': 'Teatro, palhaçada, marmelada, nojeira'

Auditores inocentaram Corinthians em caso Petros na última segunda

Vice do Grêmio detona STJD em 'caso Petros': 'Teatro, palhaçada, marmelada, nojeira'
Clube mais atingido pelo STJD em 2014, depois de ter sido excluído da Copa do Brasil por conta de atitudes racistas de alguns torcedores contra o goleiro Aranha, do Santos, em jogo em Porto Alegre, o Grêmio segue inconformado com o Tribunal. Em conversa com o ESPN.com.br na noite desta quarta-feira, o vice-presidente Nestor Hein detonou o julgamento do caso Petros, ocorrido na última segunda, que poderia interferir diretamente nas primeiras posições do Campeonato Brasileiro.

"Nosso inquisidor-mor, o senhor Paulo Schmitt, abriu um inquérito contra o Corinthians. Pois o Grêmio foi punido sem inquérito (no caso Aranha). O Corinthians escala um jogador irregular e dizem que tem inquérito. E aí armaram um teatro: puniram o Guerrero na semana anterior e não julgaram o Valdívia antes do clássico (Corinthians x Palmeiras, no sábado) para dizer que são isentos. Chega na segunda e vemos aquela palhaçada na audiência", analisou o dirigente.

Na última segunda-feira, o Corinthians foi julgado e absolvido por unanimidade em primeira instância, em audiência que poderia redefinir a briga pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro. O STJD julgou que não houve erro no registro de Petros, o que poderia tirar quatro pontos da equipe alvinegra na Série A. O Grêmio, envolvido na disputa pelo G-4 com o clube paulista, enviou advogado como partes interessadas no caso.

"Foi marmelada, pois agora é o seguinte: a orientação é registrar os caras na federação e não na CBF, para depois dizer que o engano foi na federação. Com o Cruzeiro não foi a mesma coisa, o tribunal não tem jurisprudência. Se julga Corinthians de um jeito, o Grêmio de outro, o Atlético-MG de outro, o Atlético-PR de outro... É uma vergonha para o futebol ter um tribunal com esta forma de proceder", continuou.



A confusão envolvendo Petros ocorreu em imbróglio no registro do jogador. Foi verificada uma divergência nas datas apresentadas no contrato do atleta. Apesar de o vínculo iniciar no dia 2 de agosto, o registro de Petros no BID da CBF foi efetuado um dia antes do início da vigência. Dessa forma, Petros não poderia ter atuado contra o Coritiba, dia 3, já que seu vínculo com o Corinthians só valeria no primeiro dia útil após o registro, portanto dia 4. O STJD, entretanto, julgou que o erro foi da FPF e da CBF.

"Ficamos inseguros com esse tipo de procedimento no caso Petros e a ausência de qualquer providência. E o Grêmio não pode recorrer de nada, pois o STJD é contra o Grêmio. Se o Grêmio fizer qualquer reclamação sobre isso no fim do campeonato é capaz de perder 20 pontos e nos mandarem à segunda divisão", reclamou Nestor Hein.

"É só ver a indignação que tiveram com o Grêmio (no caso Aranha). Apresentaram julgadores indignados que não entendiam o racismo, não sabem que o Brasil é um país que tem raízes racistas pelo seu passado. É lamentável, mas o auditor que era racista foi tolerado, aí fica tudo bem. Essa é a gente que regula e faz justiça", ironizou o vice, relembrando a presença do auditor Ricardo Graiche na ocasião. O jurista teria postado fotos, em 2012, em que tratava negros de forma preconceituosa em suas redes sociais.

"O Grêmio não tem liberdade na justiça desportiva brasileira, está com o direito cerceado. E falo tudo isso pois sou um dirigente que vai embora, eu vou para minha casa porque não quero participar dessa nojeira. Não quero que prejudiquem o Grêmio com isso, ou o Fábio Koff ou o jurídico do Grêmio. Eu falo tudo isso porque sou só um indignado que vai embora do futebol", finalizou o vice de Fábio Koff, que já prometeu anteriormente se afastar do esporte após a repercussão do caso Aranha contra o clube gaúcho.

Eliminado da Copa do Brasil por meio dos tribunais, o Grêmio está atualmente em sétimo no Campeonato Brasileiro, com 51 pontos e a três do G-4. O Corinthians, em quinto, tem 53, e teria ficado atrás do time tricolor gaúcho caso fosse punido no caso Petros. A equipe de Porto Alegre volta a campo no sábado, quando encara o Vitória, dentro de casa.


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