O Corinthians não perde para o Palmeiras no Pacaembu desde o dia 17 de setembro de 1995. Naquela oportunidade, pelo Campeonato Brasileiro, o rival alviverde levou a melhor sobre o Timão por 2 a 0. Mais de 19 anos depois, o técnico Mano Menezes acredita que o tabu deve ficar de lado no clássico deste sábado, às 16h20 (horário de Brasília), embora veja o estádio como um lugar familiar para o clube do Parque São Jorge, que agora manda seus jogos na Arena de Itaquera.

Até a inauguração do seu estádio, o Corinthians tinha o Pacaembu como casa. A despedida ocorreu no dia 27 de abril, em vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, pela segunda rodada do Brasileirão.

Mano fez questão de lembrar que neste sábado o mando será do Palmeiras, que terá a maioria da torcida e todo o ambiente favorável para a partida, independentemente da íntima relação entre o Timão e o estádio.

- Embora o mando seja do Palmeiras, o Pacaembu é muito familiar para o Corinthians. Mas saber se vamos nos sentir à vontade ou não depende do jogo. Existe a intenção do lado de lá e a do lado de cá. E a de lá é deixar o Corinthians não se sentir à vontade.

Eu espero um jogo duro, um clássico muito disputado, tendo em vista a característica do Palmeiras após a chegada do Dorival. Acredito que vai ser muito disputado - afirmou o técnico.

Este deve ser o último clássico entre Corinthians e Palmeiras no Pacaembu. Enquanto o Timão já inaugurou a Arena de Itaquera em maio, o Verdão pretende abrir as portas do Allianz Parque em breve.

Um Dérbi no estádio municipal só aconteceria caso algum evento fosse marcado para as respectivas casas dos dois clubes no mesmo dia da partida.

Sobre o retrospecto completamente favorável para o Corinthians no Pacaembu, Mano foi claro: a atuação neste sábado não tem nada relacionado ao que aconteceu nos últimos 19 anos, e o Timão deve levar em conta que o Palmeiras vem jogando com mais frequência no estádio nos últimos meses, o que pode fazer diferença neste duelo.

- O fato de o Corinthians não perder há bastante tempo é mérito do que foi feito até antes desse clássico. Se quisermos manter, teremos de jogar bem durante os 90 minutos. Não dá para ficar acreditando em Papai Noel. Agora o Pacaembu é mais casa do Palmeiras do que nossa, ao menos nesta temporada - argumentou o técnico.