Em meio à pequena crise que se instalou no Corinthians recentemente após as derrotas para o Figueirense e o Atlético-PR, líderes do elenco pediram a palavra, defenderam o técnico Mano Menezes e, diante da distância para o Cruzeiro, líder do Brasileiro, colocaram a conquista de uma vaga na Libertadores como “o mínimo” a se conquistar nesta temporada, palavras parecidas com as ditas pelo presidente Mário Gobbi em participação no Arena SporTV.

O treinador corintiano preferiu ser mais comedido ao comentar sobre as aspirações de sua equipe neste final de ano. Preferiu não prometer um lugar no torneio continental, mas garantiu empenho, mesmo com a indefinição sobre sua permanência no clube em 2015.

- Não sou chegado a adjetivos fortes, como catástrofe, tragédia. O futebol nos brinda de períodos em períodos com resultados surpreendentes, e penso que (a vaga na Libertadores) vai acontecer se tivermos competência de fazer o que precisamos fazer, não pode ser por decreto. Meu compromisso é lutar pelo melhor resultado até a última rodada, trabalhar sério todo dia - disse ele.

Mano também pediu o apoio da torcida na reta final da temporada em que o Corinthians ainda almeja recuperar uma posição no G-4 - é o sexto no Brasileiro, com 43 pontos, assim como o Atlético-MG, quarto, e o Grêmio, quinto -, além do título da Copa do Brasil.

- Acho que o torcedor tem parcela importante nesse projeto, ele nos deixa mais fortes ao ficar do nosso lado. Os outros times também têm o mesmo objetivo. Todos têm grandes jogadores e excelentes equipes e técnicos, mas só temos quatro vagas - completou o treinador.

Nesta quarta o Corinthians enfrenta o Cruzeiro, às 22h (de Brasília), no Mineirão, pela 27ª rodada do Brasileiro.