Paolo Guerrero tem uma clara predileção por jogos mais duros, como os confrontos eliminatórios e os clássicos. Artilheiro do estádio de Itaquera, o atacante do Corinthians foi decisivo nos embates com os rivais Palmeiras e São Paulo antes de aparecer muito bem no mata-mata com o Atlético-MG.

"Não quero dizer que gosto de jogar contra times grandes e não contra os chamados não grandes. Tenho respeito com todos os times, procuro dar o melhor de mim. Espero que jogue assim como vocês falam contra os times que são pequenos", afirmou o peruano, pouco depois de arregalar os olhos para falar sobre o "nada amistoso" contra o Chile, na próxima semana.

"Falei com o treinador, e ele entendeu o momento que estamos vivendo, queria estar aqui também. Vou jogar só contra o Chile, o que para nós não é nada amistoso. Vou voltar rapidamente para estar com o time", afirmou o centroavante, lembrando que a rivalidade entre os países têm motivos históricos muito além do futebol.

O Sport não provoca o mesmo ódio, mas a ideia de Guerrero é ser eficiente também contra os pernambucanos. Vencer na noite de sábado, na zona leste de São Paulo, poderá aproximar o Corinthians do grupo dos quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, a faixa de classificação para a Copa Libertadores.

"A ideia é brigar por uma vaga na Copa Libertadores, são só três pontos de diferença. Sabemos que estamos muito distantes do primeiro colocado, que é o Cruzeiro. Ainda faltam muitos jogos, muitos jogos para acontecer, e temos que manter um nível alto de jogo em todas as partidas, comentou o atacante.

Ainda mais do que Guerrero, o Corinthians tem mostrado uma vocação bem maior para os jogos contra as principais equipes do Campeonato Brasileiro. O aproveitamento é consideravelmente inferior em partidas sem o mesmo apelo, como a marcada para o próximo final de semana.