2/10/2014 18:55
Instrutor da Fifa revisa e explica critérios para marcar bola na mão
Jorge Larrionda comandou explanação na sede da CBF para árbitros, jogadores e imprensa
Jorge Larrionda esteve na CBF nesta quinta-feira (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
O ex-árbitro e instrutor da Fifa, Jorge Larrionda, revisou junto aos principais árbitros brasileiros, poucos jogadores e jornalistas o entendimento da entidade acerca da interpretação que a arbitragem deve ter nos lances de bola na mão.
O uruguaio praticamente repetiu a apresentação feita a 72 integrantes do quadro da CBF, em Teresópolis, há cerca de um mês, e usou vídeos para exemplificar como o árbitro deve se portar.
Os 20 capitães da Série A foram convidados, mas só representantes de quatro clubes apareceram: Corinthians (Fábio Santos), Cruzeiro (Tinga), Internacional (Indio) e Sport (Wendel).
A maior parte dos vídeos foi de lances da Copa do Mundo. Do futebol nacional, só o pênalti marcado por Sandro Meira Ricci a favor do Flamengo diante do Corinthians foi usado como exemplo negativo.
- O que se mostrou na Copa é a filosofia do departamento de arbitragem da Fifa. O que se mostrou aqui representa um pouco o espírito – afirmou o uruguaio, que elogiou a arbitragem brasileira.
Em termos de conceitos, Larrionda reforçou que o jogador assume o risco quando vai para uma disputa de bola
- Estamos falando de ações deliberadas. Quando um jogador usa o corpo todo, inclusive os braços. Quando amplio o volume do corpo, sou responsável. O risco é meu como defensor. Quem deve pagar é o defensor e não o rival. Pode ser natural, mas ampliou a área, assumiu o risco. O conselho é que marque – comentou o instrutor.
Entre os árbitros, a sensação é que a simples avaliação sobre a intencionalidade de tocar ou não na bola deixou de ser o centro da questão.
- O posicionamento das mãos. Analisar a cada jogada qual posição assume ele. Não estamos no momento de analisar se teve vontade ou não. Isso é fácil de ver. É para principiantes. Estamos falando de coisas mais complexas. Temos que analisar se o jogador obteve vantagem com as mãos – explicou Larrionda, que pede transparência nos critérios adotados pelo apito:
- A comunicação entre a arbitragem e o entorno é vital para que não pareça que estão em ilhas separadas. Tem que saber o que estão fazendo os árbitros. Somos da mesma família.
VEJA TAMBÉM
- NO RIVAL? rival encaminha contratação de Matheus Bidu do Corinthians; confira bastidores
- Giuliano volta a Itaquera e é ovacionado pela torcida do Santos
- Destaques do Corinthians na vitória contra o Londrina: desempenhos positivos e negativos.
2859 visitas - Fonte: LANCE!NET
Mais notícias do Corinthians
Notícias de contratações do Timão
Notícias mais lidas