14/9/2014 08:18
Guerrero diz não ver discriminação em grito de
Na visão de Guerrero, os gritos são brincadeiras para desconcentrar rivais
O atacante Paolo Guerrero disse não ver homofobia nos gritos de “bicha” entoados pela torcida do Corinthians no momento em que o goleiro adversário cobra o tiro de meta. A atitude foi coibida pela diretoria alvinegra, que publicou um manifesto “para que todos sejam iguais”.
“Até agora, não percebi isso, que é uma discriminação. Achei que era uma brincadeira para tirar a concentração dos caras que são do time rival. É um tema que a torcida tem que resolver. Estou dentro de campo, concentrado no meu trabalho. Essas coisas eu não escuto”, disse o peruano.
Importado do futebol mexicano, o grito foi usado pelos torcedores do Corinthians pela primeira vez no Campeonato Paulista e dirigido ao são-paulino Rogério Ceni.
Posteriormente, acabou sendo estendido aos demais goleiros que enfrentaram a equipe do Parque São Jorge.
Foi na esteira do caso Aranha, jogador do Santos que reclama de injúria racial por parte de gremistas, que o Corinthians resolveu pedir o fim dessa prática. O Grêmio foi excluído da Copa do Brasil – em decisão em primeira instância –, e existe o temor de punições também por manifestações tidas como homofóbicas.
“Pelo fim do grito de ‘bicha’ no tiro de meta do goleiro adversário. Porque a homofobia, além de ir contra o princípio de igualdade que está no DNA corinthiano, ainda pode prejudicar o Timão. Aqui é Corinthians!”, é a conclusão do manifesto publicado pelo clube.
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