Após ser julgado em segunda instância pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, nesta quinta-feira, o meia Petros, do Corinthians, teve sua pena reduzida de 180 dias para três jogos de suspensão. Em entrevista por telefone ao “Redação SporTV”, o advogado do clube alvinegro, João Zanforlim, disse que o jogador não demonstrou intenção de agredir o árbitro Raphael Claus
- Ficou aquela história, não é bem uma agressão, é uma meia agressão. Como não existe mulher meio grávida, a defesa do Corinthians ficou em cima disso. Tem dispositivo no código, pode aplicar uma pena mais suave. Não está comprovada definitivamente a agressão (...) O Petros não teve a intenção (...) O gesto que ele faz com a mão, faz com o antebraço. Não demonstra intenção de agredir, porque é destro. Se quisesse agredir, o árbitro estava à sua frente, e poderia dar um murro, uma cotovelada, e não foi o que ele fez – disse.
Petros esteve em campo e fez o gol da vitória do Timão sobre o Galo
A decisão do STJD descartou enquadrar Petros no artigo 254-A (agressão) - com pena mínima de seis meses -, para o 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do CBJD), que sugere suspensão de um a seis jogos.
Zanforlim ainda criticou a postura de Raphael Claus, que não anotou a suposta agressão de Petros na súmula do duelo entre Corinthians e Santos. O árbitro adicionou a informação sobre o episódio após o jogo.
- Eu entendo que a própria posição do árbitro nesse episódio já era uma demonstração de que não era uma versão, porque ele não sentiu nada naquela hora. O que sentiu, entendeu que não era agressão. Aí viu a televisão em casa e, pressionado, fez o adendo que não se pode fazer.