Após o empate entre Corinthians e Fluminense por 1 a 1 domingo, em São Paulo, tricolores e alvinegros reclamaram da arbitragem, que teria anulado erradamente o gol do zagueiro Henrique, por impedimento, e não dado um pênalti para o Timão no segundo tempo.
Cansado das constantes reclamações dos corintianos após cada rodada do Campeonato Brasileiro, o jornalista Carlos Eduardo Eboli falou sobre uma norma adotada pela rádio CBN, onde trabalha, em que "qualquer membro do Corinthians, ao citar a palavra árbitro ou arbitragem, tem a coletiva interrompida"
- A gente lá na CBN já chegou a seguinte conclusão, já é uma norma de conduta: qualquer membro do Corinthians ao citar a palavra árbitro ou arbitragem, a gente interrompe a coletiva ou a entrevista.
Aconteceu isso domingo, quando o Mario Gobbi, presidente do Corinthians, começou falando que era difícil não comentar sobre os lances, mas quando ele falou sobre a arbitragem, acabou a coletiva - disse o jornalista.
Convidado do "Redação SporTV", Carlos Eduardo Eboli explicou que, no seu entendimento, os lances reclamados pelos corintianos são discutíveis, em função do ângulo de visão em que se acompanha o lance.
- Confesso que não vi o contato que vocês viram no pênalti em cima do Wagner. E, nesse pênalti reclamado pelo Corinthians, o Klever acerta a cabeça do jogador.
Ele foi na bola, mas o jogador do Corinthians chega primeiro e ele acerta a cabeça. Ele impede que o jogador do Corinthians siga na jogada.
Mas também é um lance discutível porque depende do ângulo de visão. Então, são lances discutíveis e que não justificam a reclamação exagerada de que o Corinthians empatou por causa da arbitragem - concluiu.
Fábio Santos, do Corinthians, reclama com árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra