Com julgamento marcado para a próxima segunda-feira pela suposta agressão ao árbitro Raphael Claus, Petros está escalado para a partida do Corinthians contra o Bahia. No sábado, em Itaquera, Mano Menezes só quer de seu jogador o que ele vinha produzindo nos jogos anteriores ao do encontrão no juiz.

“Considero o que aconteceu diante do Santos uma exceção”, afirmou o técnico. “Quando acontece uma exceção, embora o fato tenha se tornado muito público com muita repercussão, você tem que respeitar a condição do atleta, o que ele fez como regra até aqui. Tem que respeitar sua capacidade de voltar à normalidade.”
O gaúcho sabe, no entanto, que os olhos estarão voltados para o meia. “Conhecemos o futebol o suficiente para ter os cuidados necessários como equipe. E o Petros tem que tomar os cuidados como jogador individualmente, mas também vamos contar com o discernimento necessário da arbitragem”, acrescentou.

Para Mano, o gaúcho Anderson Daronco, escalado para apitar o jogo em São Paulo, precisa saber separar “o que aconteceu isoladamente o que passa a acontecer com normalidade”. Apesar da repercussão negativa do ocorrido no clássico, ele não quer que seus atletas percam a combatividade que têm sido sua marca.

“O Corinthians tem bem claro esse limiar. É a equipe menos faltosa entre as 20 que disputam a Série A. A equipe sabe se comportar, não é nem de longe o nosso problema. A combatividade ao jogador adversário vai ser mantida”, comentou o técnico, com uma pausa dramática antes da conclusão: “Ao árbitro, a gente tem que dar uma moderada”.