Elias - Treino Corinthians

A possibilidade de um gancho pesado para Petros segue mexendo com o ambiente do Corinthians. Na manhã desta quarta-feira, Elias falou sobre o assunto e não escondeu a preocupação com o colega. O volante lembrou que, devido à situação no Sporting (POR) e o fechamento do acordo com o Timão após o fim da janela de transferência, teve de esperar o mesmo período para jogar.

- Seria exagero, né? Vamos torcer para diminuir isso, eu fiquei seis meses sem jogar e posso dizer: não há coisa pior no mundo para um jogador do que ficar apenas treinando. É difícil, passei por isso, fiquei seis meses sem poder jogar. É complicado, tem de cuidar até da parte psicológica. Sofre muito com isso, tomara que o departamento jurídico do Corinthians consiga diminuir ao máximo a pena. Só quem ficou tanto tempo fora sabe o que é isso - lembrou.

O parágrafo 3 do artigo 254, que tentará ser usado pela procuradoria do STJD, diz que se a agressão for "praticada contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipe de arbitragem, a pena mínima será de suspensão por cento e oitenta dias". Apesar de não concordar com uma punição tão pesada, o camisa 7 do Corinthians não eximiu Petros de culpa no lance.

Para Elias, o fato de a diretoria ter renovado seu contrato (até fim de 2018) dá uma tranquilidade ao jogador que, inclusive, foi lembrado disso por parte dos seus companheiros.

- Ele (Petros) cometeu um erro, mas vamos torcedor para que as consequências sejam menores. A gente o apoia, não adianta dar opinião do lance, está com o jurídico do clube, é torcer para que a pena seja a menor possível - lembrou.

- A gente até comentou que, graças a Deus, o Corinthians comprou ele (adquiriu parte dos direitos econômicos). Se ele ainda tivesse emprestado, poderia ter sido o último jogo dele no clube. O contrato é longo e ele dará a volta por cima - completou.

Por fim, o camisa 7 do Timão falou a respeito da falta que Petros faria ao time em caso de punição por parte do STJD. Para ele, não há outro jogador no elenco com a mesma características do companheiro.

- Sempre comparo o Petros com o Jorge Henrique, que ataca e defende. A gente não tem nenhum jogador que se assemelha, talvez mais o Lodeiro, que é mais meia, o Renato (Augusto), que também é mais meia. O Mano terá esse problema para resolver, é torcer para não ser um longo período - finalizou.