O torcedor brasileiro ainda pode ter esperança de comprar ingressos para jogos do Brasil na Copa do Mundo. Quem garante é o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, que disse nesta sexta-feira, no Rio, que a partir de 1º de junho uma nova carga de ingressos vai ser disponibilizada, inclusive para partidas da Seleção. “Com estádios que tiveram cadeiras instaladas depois, tivemos que reservar 7% da carga. Estamos mapeando esses estádios para saber que ingressos podemos vender”, afirmou, em referência à Arena Corinthians, Arena Pantanal, Beira-Rio e Arena da Baixada.

Thierry Weil disse ainda que grande parte dos ingressos já foram entregues e admitiu alguns problemas. “Foram 138 ingressos entregues errados, mas, num universo de mais de 2,5 milhões de entradas, são erros mínimos e que estão sendo resolvidos”, afirmou. Os erros são de jogos equivocados ou de impressão nas datas e locais dos jogos.

Sobre falsificação de ingressos, Weil acredita que o número de entradas falsificadas vá ser maior na Copa do Mundo do que na Copa das Confederações, ano passado. “Entregamos os ingressos com mais antecedência este ano, e acho que isso pode estimular a falsificação. Mas temos cinco itens de segurança nas entradas, e quem tiver ingresso falso vai ser barrado com toda certeza”, disse, afirmando que um dos itens de segurança, o chip, é que vai liberar a catraca nos estádios.

Weil voltou a alertar a população que evite comprar ingressos fora do site da Fifa ou dos centros de ingressos nas cidades-sede. “Claro, que não vamos poder fiscalizar ingresso por ingresso, mas estamos trabalhando em conjunto com o governo (leia-se Polícia Federal), para detectar sites e redes sociais que estejam oferecendo essas entradas. Quem comprar, pode não entrar no estádio porque a entrada pode estar cancelada”, afirmou.

A Fifa não pretende colocar policiais nas catracas para, se for o caso, prender quem pretende entrar nos estádios com ingressos falsos. “Não sabemos se a pessoa agiu de má fé ou foi vítima. Portanto, vamos analisar caso a caso e tomar as medidas cabíveis”, acrescentou o dirigente.