21/5/2014 21:32

Gobbi vê 'histerismo' em repercussão de empréstimo de até R$ 70 milhões

Valor servirá para pagamento de impostos, acerto de dívidas e pagamento de bônus e direitos de imagem atrasados. Dinheiro não poderá ser usado para contratações

Gobbi vê 'histerismo' em repercussão de empréstimo de até R$ 70 milhões

O pedido de autorização de empréstimo de até R$ 90 milhões (R$ 70 milhões foi aprovado) feito pelo presidente corintiano Mário Gobbi gerou revolta da torcida, que chegou a protestar no Parque São Jorge, e repercutiu nos principais jornais do país.

Incomodado com a repercussão do pedido, o dirigente alvinegro fez questão de explicar o planejamento financeiro do clube.

- Não vamos ter receitas de jogos, vamos viver um ano sem dinheiro novo. Por isso, fizemos um planejamento financeiro, detalhamos tudo e apresentamos ao CORI (Conselho de Orientação).

O CORI fez algumas ponderações e aceitou o pedido. Fizemos isso porque ninguém teve ideia melhor, foi a melhor saída. É uma reserva para garantir tranquilidade financeira ao clube - declarou Gobbi, no vestiário do Timão no Canindé.

- Outros grandes clubes também já fizeram isso (pedido de empréstimo), mas ninguém falou nada, ninguém repercutiu. Estão fazendo um carnaval em cima de um pingo de água. Não sei por que todo esse histerismo. O CORI poderia ter rejeitado. O CORI aceitou, simples. Eu não sou o dono do Corinthians. A autorização de empréstimo foi uma decisão democrática - complementou.

O CORI (Conselho de Orientação) do Corinthians aprovou apenas o empréstimo de no máximo R$ 70 milhões. O valor servirá apenas para pagamento de impostos, acerto de dívidas com parceiros e pagamento de bônus e direitos de imagem atrasados de jogadores. O dinheiro não poderá ser usado para contratações de reforços.

Para o departamento financeiro do Timão, R$ 90 milhões era o montante máximo que o clube poderia precisar até fevereiro de 2015, último mês do mandato de Mário Gobbi. Hoje, o Corinthians tem uma dívida fiscal de R$ 120 milhões, referentes a tributos (imposto de renda e contribuições previdenciárias) entre 2010 e 2013, na gestão do ex-presidente Andrés Sanchez e em parte da atual, do próprio Mário Gobbi. A dívida foi renegociada e o não-pagamento de parcelas acordadas pode acarretar em bloqueio de renda com bilheteria, por exemplo.


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