20/5/2014 10:32

Para Casagrande, troca de técnicos no Brasil é fruto de planejamento ruim

Ex-jogador e comentarista critica imediatismo dos clubes brasileiros, que costumam não dar tempo para os treinadores desenvolverem seus trabalhos

Para Casagrande, troca de técnicos no Brasil é fruto de planejamento ruim
No Brasil a troca de treinador por parte dos clubes é uma constante. Não importa se o técnico é novato ou um medalhão que já ganhou muitos títulos, bastam alguns insucessos que qualquer um já fica na “corda bamba”. Para o comentarista Casagrande, isso acontece porque os clubes erram nas escolhas e cobram resultado muito rápido.

– Eu acredito muito que a queda excessiva de treinadores se deve a um planejamento ruim da diretoria, uma falta de convicção. Não sabem o que querem, que perfil de treinador que eles querem. E o imediatismo de resultado. No Brasil você perde dois jogos, está pendurado. Não dão tempo nem para os jogadores se adaptarem ao treinador, nem o treinador aos jogadores. Não tem tempo para os jogadores assimilarem o esquema tático, o jeito de jogar.

E isso aí, no futebol, leva tempo. Não é de um dia para o outro. Não é porque o Figueirense ganhou do Corinthians que está tudo certo. Encaixou um jogo. O Guto Ferreira chegou agora. Para assimilar leva tempo, e aqui no Brasil não tem esse tempo. É o resultado que interessa – afirmou o comentarista.


Nas cinco primeiras rodadas do Brasileirão, sete clubes trocaram de técnico. A lista de treinadores demitidos é grande. Gilson Kleina, Caio Jr., Jayme de Almeida, Paulo Autuori e Vinicius Eutrópio não resistiram à pressão e foram demitidos, enquanto Miguel Ángel Portugal e Ney Franco preferiram não continuar seus trabalhos.

Por isso, Casagrande elogia o modelo aplicado recentemente pelo Palmeiras, de fazer entrevistas com os treinadores que o clube pretende ter no comando técnico.

– Muitas vezes a torcida pressiona não para a saída do treinador. Pressiona porque o time é fraco, aí a diretoria para dar uma resposta (para a torcida) demite o treinador. A diretoria tem que ter uma definição de qual o perfil do time que ela quer.

E sabendo o perfil do time que ela quer, ou formou, procura um técnico que se adapte aquilo. Aí vai ter muito menos problema para quedas de treinador e tudo o mais. Aí você encaixa um perfil ali, como palmeiras está fazendo.

O Palmeiras demitiu o Gilson Kleina, e não contratou logo. Tentou Luxemburgo, tentou aquele, tentou outro e está definindo pelo (técnico argentino Ricardo) Gareca pelo perfil que ele tem.

A proposta que o Palmeiras tem para os treinadores é muito clara, inclusive de salário, e vai se adaptar aquele que comprar essa briga e apostar nesse projeto – finalizou Casagrande.




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