12/5/2014 10:43

Casa Corintiana: Shopping, Sombra e clima fresco para os VIP's.

Casa Corintiana: Shopping, Sombra e clima fresco para os VIP's.
O estádio do 'Time do Povo' foi feito pensado para a elite. Inaugurado nesse sábado com um jogo amistoso entre ídolos do Corinthians com ingressos de R$ 50 a R$ 150, a estrutura construída por pouco mais que R$ 1 bilhão na Zona Leste de São Paulo deve funcionar como um shopping, explica Luis Paulo Rosenberg, ex-dirigente do clube e espécie de conselheiro da administração da arena.

Depois de um período de descanso, Rosenberg está de volta aos bastidores do poder para ajudar na venda dos camarotes do estádio corintiano, processo que os dirigentes planejavam ter feito há mais tempo.

O Corinthians pretende arrecadar bastante dinheiro para pagar a alta conta da construção de sua casa com a venda desses espaços reservados.

'Podemos reservar um espaço grande como esse - diz o cartola apontado para um amplo salão de mármore - para a Hyunday fazer eventos, por exemplo.'

Na 'máquina de dinheiro' corintiana, a alta sociedade tem tratamento especial. Aníbal Coutinho explica que a obra foi pensada de forma que o sol da tarde - período em que acontece boa parte das partidas - incida sobre os setores mais populares do estádio e não no setor VIP, onde se poderá ver os jogos na sombra.

'Atualmente está fazendo frio, mas no calor isso aqui é um forno', conta ele.

Os camarotes em Itaquera são luxuosos e possuem acabamento refinado, carpetes caros etc, o que explica em parte o custo elevado da construção.

Os mínimos detalhes são considerados pelo clube, como um pedaço de vidro mal colocado entre cada compartimento. 'Foram os bombeiros que mandaram pôr isso, mas dá pra tirar fácil', explica Rosenberg depois de se sentar em uma poltrona e perceber que sua visão do gramado está prejudicada.

As arquibancadas instaladas de forma provisória atrás dos dois gols para adequar a capacidade do público ao exigido pela Fifa na abertura da Copa do Mundo na opinião do cartola devem ser retiradas imediatamente depois do Mundial , pois estragariam o desenho arquitetônico.

O dirigente é a favor de que existam menos setores com ingressos a preços populares no estádio. 'Precisamos beneficiar os 30 milhões de corintianos, não só os 300 mil que frequentam o campo. Podemos fazer um teste, se não tiver público que pague entradas mais caras, mudamos.'

Uma arena tão sofisticada só poderia ser patrocinada por uma empresa de luxo. O Corinthians negocia com a Emirates, empresa de viação aérea 'diferenciada', para vender os direitos do nome de sua casa, os chamados namming rights.


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