9/5/2014 21:17

Perdigão explica presença na Arena do Timão: 'Sou gente boa e simpático'

Em entrevista exclusiva, ex-volante fala sobre aposentadoria, passagem pelo Corinthians, títulos da Libertadores e do Mundial de Clubes, Mano Menezes, hobbies...

Perdigão explica presença na Arena do Timão: 'Sou gente boa e simpático'

Poucos sabem que Cleilton Eduardo Vicente foi jogador do Corinthians. Quando chamado por seu apelido, no entanto, a história é outra. O carismático Perdigão, que vestiu a camisa do Timão em 2008, é um dos mais de 100 ex-atletas que estarão no evento-teste deste sábado, na Arena Corinthians. Em entrevista ao LANCE!Net, o irreverente ex-volante analisou sua "convocação" para a histórica partida entre ídolos da Fiel.

– Primeiramente, (estarei presente) por ter sido, na minha carreira de futebol, jogador do Corinthians. E por eu ser um cara gente boa, simpático. Sou um cara bastante honrado por ter tido oportunidade de passar pelo Corinthians – disse Perdigão, que disputou 22 partidas pelo clube do Parque São Jorge e conquistou o título da Série B do Brasileirão e o vice-campeonato da Copa do Brasil.

Mais do que um evento para testar o estádio que será sede da abertura da Copa do Mundo do Brasil, o jogo entre ex-atletas do Corinthians servirá, ao menos para Perdigão, para reencontrar e conhecer diversas personalidades que já vestiram a camisa alvinegra. Ele revelou estar ansioso para rever o ex-lateral Alessandro e para "abraçar o bigode de Zé Maria" (ex-lateral).

– Um cara que estava comgo no corinthians era o Alessandro. Ele chegou comigo no Corinthians. Se for falar em quem quero conhecer, sei lá, o Zenon (ex-volante) a gente já encontrou em outros jogos festivos. O Biro-Biro eu já matei a saudade dele recentamente. O Zé Maria é um cara que tenho muita vontade de encontrar e dar um abraço naquele bigode dele – afirmou, entre risos, o dono de uma das mais famigeradas cabeleiras do mundo da bola.

A singular cabeleira, inclusive, foi assunto durante entrevista realizada com Perdigão. Assim como a passagem que teve pelo Corinthians, os títulos da Libertadores e do Mundial de Clubes conquistados pelo Internacional, a relação que tinha com Mano Menzes, a famosa (e bizonha) falha em um gol do Santos durante clássico realizado na Vila Belmiro, seus hobbies depois de se aposentar....

Confira abaixo o bate-papo do LANCE!Net com um dos mais excêntricos jogadores que já vestiram a camisa do Corinthians:
Por que seu apelido é Perdigão? Tem uma história envolvendo seu pai, não?

Sim, na verdade é porque meu pai é dono da Perdigão, marca de frios. Quando eu era pequeno, ele já era funcionário da Perdigão, aí meus amigos da escola começaram com o apelido.

Qual seu sentimento com relação ao Corinthians?

Sentimento de gratidão por tudo o que me proporcionaram na época. Por tudo o que tive lá, pela campanha do Corinthians em 2008. Todo mundo sabe que o Corinthians é uma potência. Não é qualquer jogador que tem essa oportunidade e eu sou um dos privilegiados. Não importa se é Série A ou Série B. Vai ficar marcado na minha carreira.

O que você tem a falar sobre Mano Menezes, técnico que o trouxe ao Corinthians em 2008?

Quando trabalhei com ele foi ótimo. Ele era chefe e eu subordinado. Minha relação com ele sempre foi boa. Quando eu servia para ele, imagino que eu era um baita cara. Quando ele teve oportunidade de ser solidário comigo, me chamando para o Corinthians... Acho que a primeira opção não era eu, mas fui e trabalhei. Fora de campo não acompanhei muito da vida dele.
Qual o momento mais marcante da sua carreira como jogador do Timão?

Marcante mesmo foi quando entrei no gramado da Vila Belmiro e fiz aquilo naquele gol contra o Santos. Mas ainda assim eu tinha um relacionamento muito bom com a torcida, com todos. Alguns torcedores me respeitam até hoje. Sabem da minha importância. E tem outros... Tem outros que nem faço muita questão também.

Se pudesse mandar uma mensagem para a torcida do Corinthians, qual seria?

A torcida do Corinthians me adora, você sabe né? Quando cheguei em 2008 no Corithians, cheguei para agregar. Tinha títulos em outros clubes, mas acabei deixando meu cheiro e plantando um sonho ali de ter jogado no Corinthians.

Como é ser campeão da Libertadores e do Mundial, o que você conseguiu lá no Internacional?

Ser campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes são coisas que todo mundo almeja. Tive essa oportunidade de participar do elenco na época e por uma felicidade de Deus acabei conquistando um título que muitos caras mais renomados do que eu não conseguiram conquistar.

Como foi seu processo de aposentadoria?

Fiquei um tempo parado. Meu empresário dizia que iam surgir propostas, mas elas não surgiam. Atualmente moro em Curitiba com minha esposa e minhas filhas. Jogo no time do meu coração, "Os Malas", com amigos.

O que mais mudou na sua vida desde que pendurou as chuteiras?
A grande diferença é na silhueta, né? Ganhei uns quilinhos a mais.

Qual seu hobby atualmente?

Meu grande hobby é bater pelada com rapaziada, assitir a bons filmes, bater-papo fora, comer um churrasquinho...

Você se considera um folclórico ex-jogador?

De folclórico acho que talvez seja meu cabelo, de repente. Mas não tenho nada de folclórico. Folclórico é quem não vinga e eu tive muitos números em minha carreira que estão aí para comprovar que de folclórico não tive nada.


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