Petros ainda não é um nome muito conhecido no Corinthians, mas a sua estreia diante do Atlético-MG, no empate por 0 a 0, em Uberlândia, chamou a atenção da Fiel de forma positiva. Nesta quarta-feira, ele foi o escolhido pela assessoria de imprensa para dar entrevista coletiva e, entre perguntas sobre o seu rendimento e a sua personalidade, explicou a origem do nome. O que arrancou risos de todos.

- É um nome feio, em primeiro lugar. Meus pais acho que estavam brigados (risos). Meu pai é Petrônio, também é feio. Mas o apelido era Petros. No início, o meu nome seria Petrônio II, ia ser muito pior. Imaginem a coletiva do Petrônio (risos). Minha mãe teve um segundo de consciência e botou o apelido, que é mais fácil de falar. Parece até brincadeira, mas é verdade - contou o meio-campista.

Um dos destaques do Penapolense no Campeonato Paulista, o jogador gostou da primeira impressão que deixou na partida em Minas Gerais, quando foi escalado como titular após a confirmação da ausência de Renato Augusto.

- Quando fui contratado, fui cobrado para apresentar o mesmo desempenho que tive no Penapolense. Sobre ser titular, o jogador tem de estar preparado. Fiquei muito feliz, treinei pouco com a equipe titular, mas o Mano e meus companheiros me passaram tranquilidade - falou.

O jogador exaltou o dia de São Jorge, padroeiro do clube, e admitiu que muita coisa já mudou na vida dele desde domingo, quando vestiu a camisa do Timão pela primeira vez.

- É absurda a mudança, mas o mais importante é que eu mantenha a humildade e perseverança que me trouxeram até aqui. A torcida é muito grande - disse.

O jogador voltou a falar sobre suas principais características. Disse que tem boa leitura de jogo e passe preciso. Falou ainda que o técnico Mano Menezes pode utilizar e mais de uma função no meio de campo.

- O passe é mesmo o que eu mais trabalho, o que procuro fazer de melhor. Procuro errar o menos possível - completou ele, que deve seguir no time titular contra o Flamengo, domingo, às 16h, no Pacaembu.