13/4/2014 08:33

Do título da Libertadores ao selinho: bastidores da saída de Sheik do Timão

Brincadeira com amigo azeda relação com a Fiel, e rendimento cai a ponto de Mano não contar mais com ele. No Botafogo, terá a chance de (mais uma) volta por cima

Do título da Libertadores ao selinho: bastidores da saída de Sheik do Timão
O roteiro não é novo. Emerson deixa um clube pela porta dos fundos, chega a outro com discurso esperançoso, arrebenta, cai de produção, e reinicia o ciclo em uma nova equipe. Assim ele chegou ao Corinthians, em 2011, e assim ele vai sair, em abril de 2014. Após o ápice na conquista da Taça Libertadores de 2012, Emerson caiu de produção, foi bancado por Tite até em sua renovação de contrato, mas perdeu a confiança do novo técnico Mano Menezes. Isso no ano em que mais se comportou fora de campo. Agora, ele vai tentar um recomeço no Botafogo.

Na proposta de reformulação do Corinthians, Emerson era um dos primeiros alvos em uma relação de jogadores negociáveis pelo clube. Douglas e Alexandre Pato saíram, outros medalhões perderam espaço, mas o alto salário do atacante fez sua situação se arrastar por mais tempo. Desde a sua chegada, em janeiro, Mano estava convencido de que Emerson não era mais a solução para a equipe.

Assim, Romarinho voltou a ganhar espaço e passou a atuar ao lado de Guerrero. A chegada de Luciano só fez piorar a situação de Emerson, que virou quarta opção para o setor ofensivo. Apesar do clima amistoso em entrevistas coletivas, Mano havia deixado claro que ele não estava nos planos.

A diretoria de futebol do clube tentou alternativas, sempre envolvendo trocas. Antes do Botafogo, o Atlético-MG quis a contratação e topou envolver o centroavante André no negócio, que não evoluiu.

– A partir do momento em que ele não tinha mais espaço no Corinthians, buscamos o que era melhor para nós e para o jogador, que se tornou ocioso para o clube. Será bom para ele, que vai ter a oportunidade de jogar, e para nós, que vamos economizar metade do salário – resumiu o diretor de futebol Ronaldo Ximenes.

Ano passado, os atrasos em treinos deixaram a antiga diretoria com um pé atrás. Neste ano, Sheik se comportou bem melhor e eliminou quaisquer dúvidas com uma pontualidade que gerou até elogios. Mesmo assim, o desempenho dentro de campo não melhorou. Emerson não fez um gol sequer em 2014.



Fora de campo, a relação com a torcida estremeceu desde um selinho que deu no amigo Isaac Azar, dono do restaurante Paris 6. Antes idolatrado pelos gols na Libertadores, Emerson teve até de se reunir com líderes de torcidas organizadas para explicar uma brincadeira que fez num momento de folga. Desde então, seu nome era alvo de protestos em jogos no Pacaembu – ele, ao lado de Pato, foi o mais perseguido no segundo semestre de 2013. Até jogadores do elenco admitem publicamente que aquele selinho prejudicou Sheik no clube.

Emerson não queria sair e dizia a amigos que seu contrato válido até junho de 2015 poderia ser o último como profissional. Sem render, porém, sua vontade não pôde se cumprir. Assim como fez quando saiu do Fluminense, ele deixa um clube pela porta dos fundos e chega a outro como estrela. Na ocasião, em 2011, ele não se dava bem com o atacante Fred e encerrou sua passagem após ter cantado uma música do rival Flamengo no ônibus da delegação.


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