3/4/2014 18:20

No Timão, Ralf defende Sheik: 'O brasileiro esquece rápido das coisas'

Volante do Corinthians se atrapalha em entrevista coletiva e fala de Emerson já em tom de despedida. Para ele, o trabalho continua e 'a amizade é o que fica'

No Timão, Ralf defende Sheik: 'O brasileiro esquece rápido das coisas'
No Corinthians a saída de Emerson já parece ser dada como certa. Na tarde desta quinta-feira, até o volante Ralf, em entrevista coletiva, falou do companheiro em tom de despedida. Questionado se o amigo deveria ser tratado com mais prestígio após ser o herói do Timão na Libertadores, ele respondeu que "o brasileiro esquece rápido das coisas".

O camisa 5, atual capitão da equipe do técnico Mano Menezes, garantiu que todo o elenco gostaria que o camisa 11 permanecesse. Por meio de seu diretor de futebol, Ronaldo Ximenes, o Timão está no Rio de Janeiro para negociar um empréstimo do atacante com o Botafogo.

- Claro que a gente sente a saída dele. É um ótimo profissional. A gente queria que não saísse, mas se for melhor para ele e para o clube tem que fazer. Não sei se essa é sua decisão, mas se está tomando é porque é a decisão certa. Se é o que a direção quer e ele também, é bom para todo mundo - afirmou.

Ralf ainda acabou fazendo um breve desabafo quando perguntado se a torcida e a diretoria deveriam dar um melhor tratamento ao atacante que, além de ter sido o herói da conquista da Libertadores 2012, cansou de ganhar títulos com a camisa do Corinthians.

- Acho que sim (merece melhor tratamento). Mas a gente sabe que no futebol brasileiro é assim. Não sei se é o povo ou o país... Mas o ser humano aqui esquece muito rápido das coisas. A gente conquistou muita coisa aqui, mas esse ano não vieram os resultados. Por outro lado a gente também sabe que precisamos melhorar muito - disse.

Por fim, o capitão alvinegro descartou que o fato de facções organizadas terem invadido o CT no dia 1° de fevereiro fez com que vários jogadores deixassem o Corinthians. O termo "fim de festa", para Ralf, não é o que realmente está acontecendo.

- Não sei se a palavra certa é fim de festa. Mas você tem um plantel grande, um sai porque quer, tem coisa melhor. O outro fica ou o clube dispensa. É bem normal isso. É difícil manter um elenco em quatro ou cinco anos. A gente que fica tem que manter o trabalho e tentar conquistar mais coisas. A amizade é o que fica - concluiu.


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