3/4/2014 14:49

Arena Corinthians: ministro rebate frase polêmica de auditor

Arena Corinthians: ministro rebate frase polêmica de auditor
Arena Corinthians foi alvo de polêmica após declaração de Medeiros
Foto: Instagram / Reprodução


O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), rebateu as declarações do superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Antonio de Medeiros, seu subordinado. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o chefe das vistorias realizadas na Arena Corinthians declarou que, se não fosse a Copa do Mundo, as obras no estádio já teriam sido paralisadas.

Por meio da assessoria de imprensa do ministério, Manoel Dias afirmou que não deu autorização para Medeiros falar em nome da pasta. O ministro, contudo, disse acreditar que o superintendente pode ter se expressado mal.

"?O único respaldo que o ministério deu ao superintendente Medeiros foi fazer a fiscalização nas obras dentro do que determina a lei e, se possível, dentro de um entendimento com a empresa responsável pelas obras (a Odebrecht)", explicou.


Medeiros, por sua vez, disse que a declaração polêmica foi somente uma opinião particular. "É uma avaliação minha, pessoal, que foi dada depois de eu ter falado com os técnicos, pelos problemas de excesso de horas de extras, ausência de folga dos operários; houve alguns problemas... Eu aqui, como representante do Ministério do Trabalho e Emprego, disse que devíamos nos concentrar na garantia de vida das pessoas", afirmou.

"Se fosse outra empresa, em outro momento, eu não sei se aquela obra estaria andando. O limite do Ministério é a garantia de vida das pessoas, a necessidade de (a arena) ficar pronta não poderia comprometer a vida de ninguém", completou.

Medeiros ainda falou sobre uma suposta pressão do Governo Federal para que as obras nos estádios que serão utilizados na Copa do Mundo fiquem prontos a qualquer custo. O superintendente do MTE nego.

"Evidentemente que estou informando para o ministro (do Trabalho, Manoel Dias (PDT), estou informando para o chefe da inspeção do trabalho. O Governo Federal sabe que estamos trabalhando no limite da vida, podemos não estar olhando para outras coisas, mas não abriremos mão de nada que garanta a vida das pessoas", afirmou.

Marco Antonio Belchior, chefe de fiscalização e subordinado de Medeiros, falou sobre as inspeções que foram realizadas pelo MTE após a morte de dois operários em consequência da queda da peça da cobertura norte, no fim do ano passado. Segundo ele, ainda não houve uma conclusão nas investigações.

"A Fiscalização do Trabalho esteve presente, sete inspeções foram realizadas, já foram realizados 19 autos de infração. Na época, foi feito um termo de compromisso (da Odebrecht) depois das mortes, a empresa não poderia fazer algumas atividades, como trabalho noturno, limitação de horas extras. Independentemente de não ter acontecido uma interdição, a fiscalização está sempre presente. Temos um número reduzido de auditores e não podemos estar nos locais todos os dias", explicou.

"A Fast Engenharia foi notificada dentro desse contexto (morte do operário na arquibancada provisória sul). Caso seja necessário, haverá autuação", completou Marco Antonio.


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