O jogo de Feira de Santana (BA) não serve de parâmetro para nada. Nem para o bem nem para o mal. Não será o confronto com o Bahia de Feira que vai expôr problemas ou soluções. A realidade já é bem conhecida. E ficou bastante escancarada com a eliminação precoce no Estadual – neste momento, é o penúltimo colocado do Grupo B.

Agora, os jogadores entrarão de “férias”. Não haverá jogos oficiais por um longo período. Mano Menezes estará no CT todos os dias para melhorar a equipe, mas não há como tapar o sol com a peneira: a melhora será limitada. O material humano é bom, mas está longe de ser ótimo.

Agora, é a hora de Mário Gobbi Filho entrar em campo. É hora de o presidente do Corinthians dominar a bola no peito e ter coragem de encarar os adversários, que são a falta de dinheiro, o mercado escasso e o fato de a maioria dos jogadores estar em atividade, atuando pelos seus times.

Gobbi é um dirigente pés no chão, alguém que toma atitudes com a razão e evita agir com a emoção e o momento. Isso não é um defeito, mas há um estádio novo que será inaugurado em alguns dias, que precisará encher para ser quitado. Para isso, é preciso ter uma equipe que brigue pelos títulos e não seja coadjuvante.

Dois atacantes, um zagueiro, um lateral-direito… isso para falar só das necessidades básicas. Não contratar será sinônimo de sofrimento em campo, posição intermediária ou ruim na tabela e revolta da torcida. É hora de entrar em campo, Gobbi!