18/3/2014 09:03

Isolamento de presidente e diretor expõe divisão na cúpula do Timão.

Com Andrés Sanches cada vez mais em evidência, apesar de não poder se candidatar, Gobbi e Ximenes 'somem' e participam pouco do dia a dia do clube

Isolamento de presidente e diretor expõe divisão na cúpula do Timão.
O presidente Mário Gobbi não esconde a ansiedade pelas eleições presidenciais do Corinthians, em fevereiro de 2015, para que ele deixe o cargo e “fique em paz”, como costuma dizer. No mesmo caminho está o diretor Ronaldo Ximenes, que assumiu o comando do futebol no início do ano e pediu licença na última segunda-feira para cuidar da saúde.

Ambos estão distantes do gramado e cada vez mais isolados – nenhum deles assistiu no estádio à eliminação do Timão no Campeonato Paulista, domingo, contra o Penapolense. Gobbi sequer apareceu na Arena, no último sábado, para assistir ao primeiro treino da equipe na nova casa.

O presidente foi ao CT Joaquim Grava na segunda-feira. Uma raridade. Mas, quem se expôs foi o gerente de futebol Edu Gaspar – ele concedeu entrevista e teve de dar explicações sobre o futuro do time em 2014.

Por outro lado, o ex-presidente Andrés Sanchez está cada vez mais em evidência. Na 'estreia' do time na Arena, esteve sempre em foco. Mesmo sem ter um cargo na diretoria (atualmente ele atua como responsável pelas obras do novo estádio) foi um dos representantes do Corinthians em Penápolis. Ele assistiu à partida ao lado de Edu Gaspar, do coordenador Alessandro e de membros da comissão técnica.

Distribuiu autógrafos e sorrisos, mas não revelou o porquê de estar lá sem a cúpula do clube.
- Vim aqui responder a sua pergunta – disse, lacônico, quando questionado por um repórter.

Andrés não pode se candidatar à presidência em 2015 por questões do estatuto do clube, mas seu apoio tem peso nas eleições.

De qualquer forma, as ausências de Gobbi e Ximenes dizem mais do que a presença do ex-presidente. O diretor de futebol não ganhou o respeito da comissão técnica por nunca ter sido “da bola”.

O contato dele com Mano e seus pares é bem menor do que nos tempos de Roberto de Andrade, ex-diretor e provável candidato a presidente.

Um membro da comissão em Penápolis chegou a brincar, dizendo que Ximenes “é o Alexandre Pato da diretoria”, por estar pouco ligado às atribuições do dia a dia e apresentar um discurso vazio, sem soluções nos momentos mais críticos.

Ximenes ocupava cargos administrativos e foi alçado à diretoria quando era secretário geral do Corinthians. Gobbi o colocou no comando do futebol por ser um dos poucos homens de confiança no fim de sua gestão. Totalmente enfraquecido, ele vê de longe o ex-aliado Andrés voltar, aos poucos, a dar as cartas no clube.


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