13/3/2014 20:49

Facilitar uma derrota, visando o insucesso de um concorrente direto seria estratégia ou antiética?

Felizmente, nos últimos anos, muito tem se discute acerca de “fair play”, ética no esporte, entre outros assuntos correlatos. Mas, a despeito disso, um item que ainda desperta muita polêmica é a famosa prática de se “jogar com o regulamento”.

Seria frieza profissional ou simplesmente uma conduta antiética, não se empenhar tanto em uma partida, visando prejudicar ou mesmo eliminar da disputa, um concorrente histórico e tecnicamente mais forte que os demais??

Muita vezes, principalmente, quando o regulamento das competições prevê uma fase classificatória e outra composta de “playoffs”, pode ser mais vantajoso, em termos de nível dos adversários, se classificar em segundo, do que em primeiro. Muitas vezes, isso ocorre!!Pois bem, nesses casos, não se empenhar tanto por uma vitória, visando viabilizar a classificação em segundo, em vez de garantir a primeira colocação, se a classificação em primeiro precipitará um confronto direto com um adversário mais forte na fase seguinte da disputa seria estratégia ou, simplesmente, antiética, jogo sujo??

O final do Campeonato Paulista revitaliza tais indagações!!

Se o São Paulo lançar mão de um time reserva contra o Ituano, ou mesmo se o tricolor não se mostrar tão interessado com a vitória, visando garantir a eliminação precoce do Corinthians, estaria rasgando o “fair play” ou apenas atuando de forma estratégica, no sentido de garantir a exclusão de um concorrente direto da disputa??

Para apimentar a discussão: E se o São Paulo vence a partida, ajuda o Corinthians e, posteriormente, vem a perder o título de campeão, justamente, para o rival alvinegro?? Seriam os tricolores alvos de gozações em duplicidade?? Ou teriam motivos para se orgulhar de sua fidalguia??
Sinceramente, este é um tema acerca do qual ainda não me defini plenamente.

De um lado, se defendemos que o esporte, em geral, e o futebol, em especial, está cada vez mais profissional, como se poderia reprovar uma estratégia que visa viabilizar a escolha de adversários mais fracos, até a grande final?? Por outro lado, se abdicar propositalmente da vitória, não me parece a mais nobre e requintada das escolhas desportivas.

Por enquanto, confesso, ainda me inclino mais pelo romantismo da disputa, do que pelo pragmatismo do planejamento estritamente profissional, a despeito de não ver qualquer pecado capital naqueles que se filiam à segunda opção.


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