O atacante Paolo Guerrero tem chance de voltar a ficar à disposição do técnico Mano Menezes no clássico de domingo, contra o São Paulo, pelo Campeonato Paulista. O jogador sofreu uma entorse no joelho direito na partida contra o Comercial, no meio da semana passada, mas já está treinando bem no gramado. Em contrapartida, Romarinho pode virar problema para encarar o rival, em função de dores na coxa esquerda.
Desfalque contra o Linense, Guerrero trabalhou na quarta, no gramado do CT Joaquim Grava, com os atletas que não foram relacionados e não sentiu dores durante a movimentação. Nesta quinta, o peruano treinou mais uma vez no campo.
“A previsão já era de uma semana. Ele teve apenas uma inflamação, não algo mais grave, mas se sentiu bem ontem (quarta) e não reclamou de dores depois do treino. Vamos conversar com ele depois da atividade de hoje. Ele tem chance de ficar à disposição”, afirmou o médico do Corinthians, Júlio Stancati.
Guerrero mostrou muita disposição na movimentação desta quinta. Logo em sua primeira oportunidade, o atacante se apoiou no joelho direito, girou e chutou de pé esquerdo, para fora. O médico alvinegro ainda lembrou que o peruano costuma ter uma recuperação rápida de lesões. “Ele é bom nisso”, comentou Stancati.
Existe a possibilidade de o herói do Mundial ficar na reserva no clássico, para evitar um esforço maior depois do período inativo. O problema é a dúvida em relação a Romarinho, que é titular na equipe de Mano Menezes.
O atacante se queixou de dores na coxa esquerda e, por isso, foi avaliado mais cuidadosamente pelo departamento clínico, que constatou um edema leve. O jogador fez apenas uma atividade regenerativa nesta quinta e não deve ir a campo também na sexta, deixando para trabalhar no gramado apenas no sábado.
Se continuar sentindo dores na véspera do clássico, Romarinho pode desfalcar o Corinthians diante do São Paulo. Na partida, Mano já não poderá contar com o meia Jadson, por questões contratuais.
Na tarde desta quinta, apenas os atletas que não foram titulares contra o Linense trabalharam no campo. Os demais ficaram na sala de musculação do CT, em atividades regenerativas.