A Justiça de São Paulo homologou acordo e extinguiu processo no qual a Vitalcred, alegando rescisão de contrato por parte do clube, pretendia receber multa de R$ 480 mil. A desavença se deu porque no mês seguinte às partes firmarem parceria, o Alvinegro anunciou acordo com o BMG, em janeiro de 2019, e rescindiu o contrato com a fabricante de máquinas de pagamento por cartão.
As duas operações ocorreram com Andrés Sanchez na presidência. Na ocasião, a agremiação sustentou que o negócio que deu origem às maquininhas Poptimão feria os termos de exclusividade combinados com o banco.
No trato homologado na última quarta (29), o Corinthians reconheceu dever para a empresa R$ 155.008,62, valor bloqueado de suas contas pela Justiça. O bloqueio foi feito após a Vitalcred recorrer e obter decisão favorável à sua intenção de ser indenizada pela rescisão. Decisão anterior determinava que ela não tinha nada a receber pelo rompimento. Por sua vez, a empresa admitiu dever para a agremiação R$ 5.000 a título de honorários de sucumbência, de acordo com decisão em primeira instância.
Ficou acordado que do valor bloqueado das contas corintianas R$ 111.493,43 ficariam com a Vitalcred. Para os advogados de empresa, ficariam R$ 38.506,57. Coube aos defensores do Corinthians R$ 5.008,62.