Du Queiroz, volante do Corinthians, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira, dois dias antes do jogo contra o Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro, neste domingo. O jogador de 22 anos revelou uma cobrança de seu pai parar marcar um gol.
– Meu pai enche o saco (risos). Eu me cobro também, é importante o volante chegar na área para fazer gol. Não tem saído, mas acredito que Deus está guardando o momento certo para o gol – disse.
São 37 jogos com a camisa do Timão desde que subiu ao profissional, mas nenhum gol marcado. Com características de maior contenção, Du Queiroz vem evoluindo sua saída de bola e o desempenho ofensivo com Vítor Pereira.
Du Queiroz, volante do Corinthians, em entrevista coletiva no CT Dr. Joaquim Grava — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Du Queiroz, volante do Corinthians, em entrevista coletiva no CT Dr. Joaquim Grava — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
– Começamos a conversar na chegada dele (Vítor Pereira). Ele me perguntou se eu estava aberto a aprender, e falei que sim. Estou evoluindo tecnicamente. Ele preza bastante pela saída de jogo. Está sendo muito importante – falou o volante.
Du Queiroz é um dos jogadores com mais minutos em campo sob o comando de Vítor Pereira. Em 14 jogos, o volante esteve 1.021 minutos em campo. Ele fica atrás de jogadores como João Victor (1.090 minutos em 13 jogos), já que é mais difícil um zagueiro ser substituído.
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– Desde que eu cheguei no profissional tenho evoluído bastante, tem sido muito importante para nós. Creio que tem muito mais para evoluir, tanto técnico e tático. Sei que tem muita coisa boa por vir – completou.
Du Queiroz participa de trabalho defensivo no Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Du Queiroz participa de trabalho defensivo no Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
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Minutos em campo
– Estou muito feliz, tentando agarrar da melhor forma possível as oportunidades. O Maycon é um excelente jogador, espero continuar essa parceria. Fico feliz com os minutos que o professor vem me dando, espero aproveitar o máximo possível.
Divisão de competições e rodízio
– A gente não tem muito isso na cabeça. A gente sabe que todos os campeonatos são importantes, é impossível jogar todos os jogos. Onde o professor colocar, temos que estar preparados para fazer um bom jogo e sair com a vitória.
Treinos do Vítor são muito diferentes?
– Eu acho que é um pouco mais intenso. Mas não é tão diferente. Ele vem com a proposta de marcar alto, de fazer a pressão, e precisamos fazer ela no treino. O que faz diferença é isso.
O que o time precisa fazer para ser mais efetivo no ataque?
– Precisamos caprichar mais nas finalizações. Estamos chegando, criando oportunidades, mas não estamos fazendo. É caprichar um pouco mais.
Pressão da torcida com a base é maior?
– Estou há dez anos no clube. Acredito que a pressão seja natural do clube. Precisamos aprender e crescer. Em um clube como o Corinthians, a pressão é natural, precisamos crescer e aprender com ela, tentando dar o melhor.
Momento do setor defensivo
– A marcação já começa na frente. Tem ajudado bastante essa pressão, que começamos desde o zagueiro. É consequência de um trabalho que vem sendo feito pelo Vítor. Acho que a tendência é só continuar isso.
Fama fora de campo tem aumentado?
– Aumentou, né. Fico feliz (risos). No começo isso é sempre gostoso. Querendo ou não, meu sonho sempre foi esse, e estar no Corinthians não tem como não ser identificado na rua. Assédio está grande (risos).
Chegada de Maycon
– Foi importante. Temos características parecidas do jogo. Um acrescentou o outro, um ajuda o outro, acho que é isso que está dando uma boa sequência para nós.