No último sábado (12), o Corinthians goleou a Ponte Preta pelo placar de 5 x 0. Além das atuações individuais, chamou atenção o lado coletivo da equipe no duelo. E isso ficou evidente nos números do jogo, além do mapa de calor, que mostra como o Timão dominou as ações em todos os setores do campo.

A equipe treinada por Vítor Pereira levou vantagem frente o rival em vários sentidos. Confira os números.

?? Corinthians na vitória de 5 a 0 contra a Ponte Preta:

59% de posse (vs 41%)
576 passes certos (vs 259)
21 finalizações (vs 5)
10 finalizações no alvo (vs 2)
20 desarmes (vs 11)
8 dribles (vs 7)

E um mapa de calor completamente dominado.

MASSACRE! pic.twitter.com/vDRlBpTOp4

— Footstats I2A (@Footstats) March 12, 2022

Postura do Corinthians em campo
O Corinthians fez valer seu favoritismo contra a Ponte Preta aplicando uma sonora goleada que teve destaques individuais e coletivos. Um fato que chama atenção no mapa de calor do confronto do Paulistão. Conforme é possível ver no mapeamento realizado pelo Footstats, o Timão soube atuar por todos os setores do campo.

Inclusive, é possível ver como como a equipe conseguiu criar jogadas pela área central de campo, ao contrário do que se via antes da chegada de Vítor Pereira, quando o time jogava somente pelos lados do campo.

Trabalho de Vítor Pereira
Apesar do pouco tempo no comando do Corinthians, o treinador tem ideias claras de como quer que o time jogue. O elenco vem treinador forte justamente para se adequar a nova filosofia e isso vem sendo traduzido dentro de campo.

Na derrota para o São Paulo já foi possível ver as ideias de Vítor Pereira em prática. E com uma semana de trabalho foi possível ver de forma mais clara o que o técnico deseja para o Timão. O time hoje busca uma transição ofensiva muito mais rápida, além de buscar uma marcação por pressão o tempo todo.

E outro ponto que chama atenção são as mudanças dentro do jogo. Contra a Ponte Preta, o treinador do Corinthians tirou Du Queiroz, com cartão amarelo, ainda no primeiro tempo do confronto, algo que poucos técnicos no Brasil costumam fazer. A maioria espera pelo menos o intervalo para mexer no time. Já Vítor procurou evitar uma expulsão que poderia complicar seu time, sacando Du e colocando Cantillo.



Além disso, depois de começar o duelo com uma formação que alternou em um 4-5-1 para 4-3-3, ele novamente terminou uma partida jogando com três zagueiros. Porém, chamou atenção que dessa vez quem fez a linha de três defensores foi Fagner, pelo lado esquerdo do campo. E o jogador mostrou qualidade, inclusive evitando gol certo da Ponte Preta, tirando a bola em cima da linha.