O Corinthians é uma “bomba-relógio”, por isso não tem conseguido encontrar o técnico de seu desejo para comandar a equipe em 2022. A afirmação foi de um intermediário de treinadores, segundo a jornalista Raisa Simplicio.

A profissional publicou uma conversa que teve com um dos responsáveis por intermediar conversas entre técnicos e clubes. Sem revelar o nome, o intermediário foi enfático sobre o Corinthians e sobre a dificuldade do clube.



“É uma bomba relógio. Equipe envelhecida, dificuldades financeiras e uma torcida muito exigente”, teria dito.

Corinthians: elenco envelhecido?
O Corinthians tem em seu elenco vários jogadores veteranos como Cássio (34 anos, Gil (34 anos), Fábio Santos (36 anos), Fagner (32 anos), Paulinho (33 anos), Renato Augusto (34 anos), Giuliano (31 anos), Willian (33 anos) e Jô (34 anos). Em contraponto, o Timão está recheado de jogadores da base, como poucas vezes em tempos recentes foi visto no clube. Estão no elenco profissional – e tem sido constantemente utilizados – jogadores como João Victor (23 anos), Lucas Piton (21 anos), Du Queiroz (22 anos), Adson (21 anos), Gustavo Mantuan (20 anos), Gustavo Mosquito (24 anos) e Gabriel Pereira (20 anos).

Com isso, segundo contagem dos 30 jogadores do elenco principal, a média de idade do elenco do Corinthians é de 26,7 anos. O número é considerado comum para clubes profissionais.

Clube endividado
O Corinthians é um dos clubes mais endividados do futebol brasileiro e isso é de conhecimento público. A dívida beira o R$ 1 bilhão, além de ter a Neo Química Arena para quitar dentro de pouco tempo junto à Caixa Econômica Federal.

Porém, mesmo com uma série de dívidas, o Corinthians abriu o ano de 2022 após superávit do ano anterior. Segundo o diretor financeiro do clube, Wesley Mello, foram R$ 3 milhões de superávit. O número é baixo, mas mostra recuperação com relação a 2020, quando o clube teve déficit de R$ 123 milhões.



Exigência da torcida
A torcida do Corinthians é uma das mais exigentes do país, mas principalmente quando as escolhas não convencem. Não é incomum que a torcida “demita” treinadores, assim como fez com Sylvinho, Vágner Mancini e Tiago Nunes. Entretanto, a mesma torcida também é conhecida por não vaiar durantes os jogos e apenas protestar após o apito final.