Arquibancada histórica do estádio do Pacaembu, o tobogã entrou em fase final de demolição. A estrutura da arena localizada na zona oeste de São Paulo foi abaixo após uma autorização concedida à concessionária Allegra Pacaembu. A companhia conseguiu derrubar a liminar da Justiça que proibia a alteração do local, que é considerado pelo Ministério Público como parte do conjunto arquitetônico do complexo esportivo e, portanto, tombado.



O tobogã começou a ser demolido no dia 29 de junho. A estrutura, que não estava no projeto original do estádio e foi inaugurado na década de 1970, ficava atrás de um dos gols. Responsável pela demolição, a concessionária Allegra Pacaembu vai administrar o estádio por 35 anos.

A demolição é feita sem o uso de explosivos por causa do risco estrutural ao ginásio, que fica logo atrás do tobogã. Estão sendo utilizados apenas usados equipamentos como marteletes, escavadeiras e tesouras hidráulicas. A obra do Complexo Pacaembu vai custar R$ 400 milhões, sendo a demolição do tobogã, justamente a parte mais demorada.



No lugar do tobogã serão construídos uma esplanada e um prédio comercial de cinco andares e quatro subsolos, totalizando 44 mil metros quadrados de área construída. De acordo com o projeto, o edifício abrigará um centro de convenções e eventos, além de um estacionamento no subsolo. O andar térreo terá áreas interligadas como um espaço ao ar livre com vista para o gramado, uma praça interna de convivência com restaurantes, cafés e serviços, conectando as ruas ao redor do estádio. O estádio deverá ser reaberto entre 2023 e 2024.