O Corinthians chegou à quarta vitória consecutiva para manter sua invencibilidade na temporada nos seis jogos disputados até agora ao passar pelo Mirassol, em jogo do Campeonato Paulista que foi disputado na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, devido ao veto de jogos no estado de São Paulo — o que ocorreu pela primeira vez na história da competição — no momento em que há recorde de mortos pela pandemia do novo coronavírus, com São Paulo batendo a marca de mil mortes e o Brasil passando das 3 mil mortes nas últimas 24 horas.



No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte com os jornalistas Vinícius Mesquita, Débora Miranda, Menon e Luiz Antônio Prósperi, a vitória do Corinthians com gol de Gustavo Mosquito e pênalti defendido por Cássio é analisada, assim como a atuação de Jô e a situação do Campeonato Paulista, com um jogo disputado em outro estado e o futebol tentando não parar no país por meio de federações e clubes.


Em seu comentário sobre a vitória corintiana, Débora Miranda compara a atuação com a da semana anterior, quando o time comandado por Vagner Mancini havia derrotado o Salgueiro, de Pernambuco, e vê uma pequena melhora, ocasionada também pelo nível de jogo do Mirassol, que criou oportunidades, mas não conseguiu um resultado melhor.


"Ainda não jogou bem, mas o nível do jogo subiu. Na semana passada a gente falou muito sobre o Corinthians faz o que precisa só, a gente comentou um pouco disso, de estar se nivelando meio pelo nível do adversário, então era um time que não crescia muito mesmo diante de outras equipes menos preparadas tecnicamente, e hoje eu acho que subiu o nível e muito por conta do Mirassol, eu acho que é um time muito organizado, muito entrosado, muito rápido ali, perdeu muitas chances de gol, acho que não venceu o jogo porque desperdiçou muitas chances de gol, mas um time bem armado, bem organizado", diz Débora.


"Isso fez subir um pouco também consequentemente o nível do Corinthians, eu senti que foi um pouco menos feio do que na semana passada, de uma evoluída, mas ainda o ataque com muita dificuldade, o gol saiu de uma bola maravilhosa do Gabriel, mas lá de trás, que atravessou tudo e aí precisou só do cruzamento do Fagner para fazer o gol, não foi nada de uma bola super trabalhada ou de uma coisa, foi um lance lindo mas de pouco trabalho da bola", completa.


A jornalista ressalta, porém, as dificuldades no ataque do Corinthians, vendo pouca criatividade e o técnico irritado e fazendo trocas para tentar corrigir um problema que tem se repetido nas últimas partidas.



"A gente pode ver isso também pelas substituições do Mancini, ele troca muito o ataque, ele vai tentando, hoje dava para ouvir muito bem as colocações que ele fazia na beira do campo e ele muito irritado com o time, com a frente, ele não queria que voltasse a bola, queria que avançasse, você vê ele pedindo isso inúmeras vezes, então acho que o ataque ainda precisa daquele trabalho que a gente já falou, precisa de mais criatividade, precisa de mais efetividade, mas eu senti o Corinthians um pouco melhor hoje", conclui.

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