O Corinthians inicia neste domingo, às 20h, a busca pelo bicampeonato do Brasileirão feminino. O Timão enfrenta o Avaí Kindermann, na Ressacada, em Florianópolis. O jogo de volta será no dia 6 de dezembro, na Neo Química Arena.



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É a quarta final seguida de Brasileirão do time comandado por Arthur Elias há quatro anos. O título nacional veio em 2018. Além dele, o Corinthians é bicampeão da Libertadores (2017 e 19), campeão da Copa do Brasil (2016) e do Paulista (2019).

Para chegar à final, o Timão, dono de 58 gols marcados, teve 14 vitórias na primeira fase e apenas uma derrota. No mata-mata, venceu os dois jogos contra o Grêmio e teve uma vitória contra o Palmeiras depois de um empate na ida. Para Arthur, o momento é sublime.

– Fiquei muito satisfeito. Para mim, a gente está jogando melhor do que nunca. A equipe voltou depois da quarentena com uma plataforma de jogo diferente, conceitos iguais, mas potencializando meio-campo, tirando duas atacantes centrais e colocando duas abertas e uma mais por dentro.

– Vi um grau de competitividade interno crescer, o que é muito positivo. Vi que elas se sentiram cada vez mais confortáveis, e isso é fundamental, já que futebol é confiança. Estamos defensivamente muito seguros, também. Temos uma média de gols sofrido abaixo do último ano. A trajetória é incrível – disse o treinador.

Durante o campeonato, o Corinthians sofreu apenas uma derrota, para o São Paulo, ainda na primeira fase da competição. São apenas oito gols sofridos em 19 jogos.

– Tivemos essa única derrota, em que precisávamos testar situações em momentos desfavoráveis do jogo. Colocar à prova algumas coisas para trazer para o dia a dia e usar nos momentos como os de agora. A derrota faz parte e foi importante. Estou muito satisfeito com o desempenho, o comprometimento e a capacidade da comissão técnica e do clube com a equipe – completou.

Arthur Elias é bicampeão brasileiro. Em 2013, conquistou o torneio com o Centro Olímpico. Hoje, aos 39 anos, se sente mais maduro e usa a experiência a seu favor.

– Cada ano temos a possibilidade de reavaliar o trabalho, ver onde dá para evoluir no tático e no ambiente também, a forma de liderar. Evolução constante. Faço comparação com a Igreja em Barcelona, a Sagrada Família, pois é uma construção constante. Eu penso isso de nós profissionais do futebol e de qualquer profissão.



– A experiência ajuda muito, o estudo também. Nós nos atualizarmos em termos táticos, humanos, de liderança, condução dentro e fora do campo. Praticar mais dá bagagem maior. Eu evoluí bastante nas vitórias e nas derrotas. Sempre soube tirar proveito de todos os momentos. Vejo que esse ano temos conseguido trabalhar melhor nossa equipe em todos os aspectos – encerrou.


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