O clima bélico entre os diferentes grupos políticos, o temor de protestos de torcidas organizadas e a necessidade de manter regras de prevenção contra a pandemia de covid-19 farão a eleição corintiana, no próximo dia 28, ter segurança reforçada.
LEIA TAMBÉM: Diretor do Sub-23 do Corinthians explica contratações, revela valores e defende categoria
A comissão eleitoral trabalha na definição do esquema de segurança, mas a avaliação é de que será necessário um reforço em relação ao último pleito. Naquela ocasião, Andrés Sanchez precisou ser escoltado por seguranças até um banheiro para evitar agressões, após sua vitória ser confirmada.
Na atual campanha eleitoral, a comissão identificou constante aumento de hostilidade entre os conselheiros em grupos de WhatsApp. O clima mais tenso é entre as chapinhas que disputarão assentos no Conselho Deliberativo.
Em reunião na última segunda, os organizadores da eleição, com apoio do presidente do conselho, Antônio Goulart dos Reis, pediram que os conselheiros presentes conscientizem integrantes de seus grupos para interromperem a troca de ofensas nas redes sociais.
O encontro serviu para marcar a reunião em que serão votadas as contas de 2019 para 10 de dezembro, após a eleição. O argumento é de que a análise do balanço do ano passado antes do pleito poderia politizar mais a discussão. Eventual reprovação das contas abrirá brecha para o pedido de impeachment de Andrés Sanchez, mas não haveria tempo hábil para isso. O novo presidente assume o cargo no primeiro dia útil de 2021.
Como mostrou o blog, Andrés pediu licença do cargo até o próximo dia 30.
Um dos argumentos para o reforço de segurança é a necessidade de impedir que sócios permaneçam no clube durante a votação. A medida visa evitar aglomerações e diminuir o risco de transmissão do novo coronavírus.
Duílio Monteiro Alves, Augusto Melo e Mário Gobbi Filho disputam a presidência.
Corinthians, Eleições, Andrés, Segurança, Candidatos, Timão
#Augusto Melo
Augusto Melo